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MATO GROSSO

Polícia Civil cumpre mandados de buscas em distrito de Brasnorte contra suspeitos de tráfico

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A Delegacia de Brasnorte deflagrou neste sábado (22) a Operação Gomorra, para cumprir mandados de buscas e apreensões no Distrito de Água da Prata, a 50 km de Brasnorte. A operação investiga o tráfico de drogas no município, e resultou na condução de seis pessoas em flagrante.

Com apoio da Delegacia Regional e 1ª Delegacia de Tangará da Serra, 30 policiais civis foram empregados no cumprimento das buscas.

Em um endereço residencial, um casal de 22 e 23 anos foi detido com diversas porções de entorpecentes, como maconha e cocaína. Na residência havia uma criança, filha do casal, que foi deixada aos cuidados de um familiar.

Ao fazer as buscas no imóvel, a equipe policial encontrou um pote com maconha. Em frente à casa, os policiais localizaram mais porções de maconha e cocaína.

Em outro local, onde funciona uma boate e, aos fundos, uma residência, quatro pessoas foram detidas após os policiais localizaram substâncias entorpecentes.

No comércio, os investigadores localizaram maconha e cocaína nos quartos de duas mulheres. Ambas afirmaram serem usuárias de entorpecentes.

Também foram apreendidas uma luneta com mira telescópica e uma espingarda de pressão, no veículo de um suspeito de 39 anos. Já na residência, que fica no fundo do lote, foram apreendidos três aparelhos celulares, cadernos com anotações e a quantia de R$ 617,00 e em um quarto encontrada uma porção de maconha.

Os materiais e os suspeitos foram encaminhados à Delegacia de Brasnorte para os procedimentos policiais.

A Operação Gomorra integra o planejamento estadual Erga Omnes, da Polícia Civil, que concentra esforços investigativos da instituição na atuação contra organizações criminosas em Mato Grosso.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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