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POLÍTICA

Comissão de Fiscalização realiza reunião para tirar dúvidas sobre emendas impositivas

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A Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso realizou, na manhã desta quinta-feira (20), reunião de capacitação e orientação técnica a respeito das emendas Parlamentares Impositivas destinadas à pasta da saúde para cirurgias eletivas.

O presidente da Comissão de Fiscalização, deputado Carlos Avallone (PSDB), afirmou que que houve um aumento das emendas impositivas destinadas para a saúde. De acordo com ele, do montante de R$ 12 milhões foi preciso fazer alguns ajustes e um deles é para as cirurgias eletivas.

“A parte das cirurgias eletivas, mais conhecida por Fila Zero, chega a R$ 88 milhões, onde cada deputado destina cerca de R$ 3,6 milhões. Mas é preciso implementá-lo. Hoje, há um empenho de mais de R$ 50 milhões para as cirurgias eletivas. Há um compromisso com governo, caso o governo não execute, colocá-lo em custeio no próximo ano”, disse Avallone.

A reunião, de acordo com Avallone, é para que todos assessores parlamentares e os representantes de municípios tirem as dúvidas sobre a apresentação das emendas impositivas voltadas à saúde. “É uma das maiores reuniões já realizadas na Assembleia Legislativa para assuntos individuais, com mais de 80 municípios (online) participando. As dúvidas foram todas esclarecidas”, afirmou o deputado.

O secretário de Estado de Saúde, Gilberto de Figueiredo, pontuou que o valor da proposta do governo para zerar a fila de cirurgias é da ordem de R$ 299,5 milhões. Desse total, R$ 155,83 milhões à alta complexidade e mais R$ 143,09 milhões para média complexidade.

De acordo com o painel apresentado pelo secretário, a SES já conta 76 municípios (total de 141 municípios) inscritos no Programa Fila Zero. A plataforma do Sieges Mato Grosso (Serviço de Inteligência estratégica para gestão do SUS) tem registrado que 17 deputados já destinaram cerca de R$ 45 milhões para o programa. As emendas atingem 54 municípios.

“O Fila Zero é o maior programa realizado no país que tem relação com cirurgias eletivas. O volume de recursos aportados pelo governo para fazer frente e, com isso, reduzir de forma substancial a fila que se acumulou por mais de uma década. Muitos são os municípios e os consórcios que aderiram a esse programa. A meta é que nenhum paciente espera por mais de 180 dias para ter o seu procedimento eletivo atendido”, afirmou Figueiredo.

Em relação aos R$ 3,6 milhões de emendas impositivas o deputado tem para indicar de forma obrigatória às cirurgias eletivas. “Por isso, o governo abriu uma aba especial no programa para receber as indicações dos deputados e, com isso, possam interagir com os municípios”, disse Gilberto Figueiredo.

O secretário da SES disse ainda que as indicações das emendas podem ser feitas por meio de propostas das prefeituras, pelos consórcios, pelos hospitais filantrópicos ou ainda por uma unidade de saúde privada. Nesse último caso, ela tem que fazer um credenciamento junto ao governo do estado.

“Se o hospital privado tiver interesse em prestar serviços é só fazer o credenciamento, que vamos gerar um contrato direto com a unidade de saúde, que vamos executar. Por isso, não faltam opções para que a gente possa atacar essa necessidade. Das emendas impositivas, o governo já empenhou, até a última quarta-feira (19), próximos dos R$ 60 milhões, de um volume de R$ 88 milhões”, explicou Gilberto Figueiredo.


Secretaria de Comunicação Social

Telefone: (65) 3313-6283

E-mail: imprensa1al@gmail.com


Fonte: ALMT – MT

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POLÍTICA

Faissal pede instalação de CPI para investigar atuação da Energisa em MT

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O deputado estadual Faissal Calil (Cidadania) protocolou, nesta quarta-feira (16), um pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para apurar o contrato e a atuação da Energisa, concessionária de energia elétrica no estado. O parlamentar aponta, no pedido, a necessidade de se investigar se a empresa está cumprindo o contrato firmado e também a qualidade do serviço oferecido a população.

De acordo com Faissal, a criação da CPI para investigar a atuação da Energisa é imprescindível, diante das graves deficiências constatadas na prestação do serviço, considerado essencial. O deputado explicou que a energia elétrica é um pilar para o desenvolvimento econômico e social, e é inadmissível que a distribuição por parte da concessionária continue sendo alvo de inúmeras reclamações por parte da população.

“É urgente apurar a real qualidade dos serviços prestados pela concessionária. Nos últimos anos, os consumidores têm enfrentado frequentes interrupções no fornecimento de energia, ocasionando transtornos que variam desde a interrupção da rotina das famílias até prejuízos significativos para os setores produtivos e industriais. Esse quadro evidencia uma gestão falha, incapaz de garantir um fornecimento contínuo e estável, como é exigido de um serviço de caráter essencial”, afirma Faissal, no pedido.

O deputado pontuou ainda que surgem sérias dúvidas quanto ao cumprimento das obrigações contratuais por parte da concessionária, já que são previstas responsabilidades claras, incluindo a manutenção de um padrão mínimo de qualidade e o cumprimento de metas de desempenho. A continuidade dos problemas evidencia possíveis falhas no cumprimento dessas obrigações e a criação da CPI permitirá uma análise aprofundada desses contratos, verificando se a concessionária está de fato atendendo às exigências estipuladas ou se há necessidade de intervenções e correções imediatas.

“Outro ponto fundamental é a apuração dos investimentos realizados pela concessionária ao longo de todo o período de concessão em Mato Grosso. Embora a empresa tenha anunciado investimentos, eles não parecem resultar em melhorias significativas na qualidade dos serviços prestados. É crucial verificar se os recursos destinados à modernização da rede elétrica e à ampliação da capacidade de fornecimento estão sendo aplicados de forma eficiente e transparente, especialmente considerando que o valor das tarifas deve refletir os investimentos efetivamente realizados pela concessionária”, completou.

Fonte: Política MT

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