O CAU-DF declarou que “a aprovação da lei, sem a devida discussão e análise técnica, foi, na visão do Conselho, equivocada”. Para o Conselho, a aprovação precipitada do projeto sem a participação social e uma análise técnica cuidadosa compromete um “desenvolvimento urbano justo e sustentável, conforme os princípios estabelecidos pela Constituição Federal”.
Além disso, o CAU-DF criticou o método de aprovação do projeto, que teve as emendas votadas em blocos, dificultando uma análise técnica aprofundada. O Conselho também destacou a ausência de um texto final antes da votação. “O projeto foi aprovado sem nem mesmo ter sido apresentado o texto final”, afirmou a nota.
O Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB) é um projeto que estabelece regras sobre o que pode ser feito na área tombada da capital federal.
O projeto, de autoria do governo do Distrito Federal (GDF), foi enviado para análise da CLDF após 15 anos de discussões sobre as regras. O texto passou por cinco comissões antes de ser levado à votação no plenário, onde foi aprovado em primeiro e segundo turno, com 18 votos a favor e seis contra. Todos os 24 deputados distritais participaram da votação do PPCUB.
Principais mudanças
As mudanças aprovadas no Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB) incluem a criação de lotes nos Setores de Clubes Norte e Sul e alterações no traçado do W2 Sul. No Noroeste, haverá a desconstituição de lotes, mesmo em áreas de relevante interesse ecológico.
Nos Setores de Embaixadas Norte e Sul, será permitida a construção de comércios varejistas que vendam alimentos, bebidas e cigarros, além de lojas de materiais de construção. O Setor Hoteleiro Norte e Sul terá autorização para a construção de prédios mais altos, com hotéis mais baixos podendo chegar a 35 metros de altura, aumentando de três para 12 andares.
No final da Asa Sul, será liberada a construção de lojas, restaurantes e um camping no gramado próximo ao viaduto da L4 Sul. Já nas Quadras 700 e 900 Sul e Norte, haverá a possibilidade de construção de pousadas, apart-hotéis, hotéis e motéis.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.