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MATO GROSSO

“A reforma foi um sonho de muitas gerações”, declara professora sobre escola entregue pelo Governo de MT

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Professora da Escola Estadual Patriarca da Independência, em Tangará da Serra, há 11 anos, Eliane Chieregatto relatou que a reforma e revitalização da unidade de ensino concluída pelo Governo de Mato Grosso era muito aguardada. Segundo ela, essa foi a primeira grande reforma na unidade existente há quase 50 anos. A obra foi inaugurada na sexta-feira (14.06).

A estrutura oferecida pela nova escola mudou o dia a dia dos profissionais que trabalham no local, principalmente dos estudantes com algum tipo de deficiência, que agora podem contar com a sala multifuncional.
Foto: Michel Alvim/Secom-MT

O espaço oferece salas de recursos multifuncionais para atender alunos com deficiência, através de recursos visuais e pedagógicos, promovendo assim um aprendizado mais eficaz e acolhedor. A nova biblioteca também é tecnológica e interativa.

“A biblioteca é tudo que temos de melhor no momento, com tecnologia, e amplo acervo. Era o meu sonho, eu me emociono incrivelmente quando estou aqui. A reforma foi um sonho de muitas gerações. Todos os professores que passaram por aqui sonharam com esse momento”, disse Eliane.


Escola conta com mobília nova e Chromebooks para uso dos estudantes – Foto: Michel Alvim/Secom-MT

A diretora da escola, Juliana Araújo, disse que, com a reforma, a unidade de ensino passou a ter estrutura semelhante a de um colégio particular, com estrutura moderna e de qualidade.

“Os alunos estão muito felizes, a comunidade em geral, por receber essa escola reformada. Hoje os alunos contam material estruturado, chromebooks, fones de ouvido. Tudo que uma escola particular tem, nós também temos. Estamos tentando formar alunos protagonistas da sua própria história”, disse a diretora.

A unidade reformada possui 14 salas de aula, auditório para 100 pessoas, área de convivência, refeitório amplo, cozinha equipada, além de mobília nova.
Escola tem quadra coberta – Foto: Michel Alvim/Secom-MT

*Sob a supervisão de Pollyana Araújo

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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