O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) negou, nesta quarta-feira (19), ter aprovado o texto do Plano de Preservação do Conjunto Urbanística de Brasília ( PPCub ), previsto para ser votado na Câmara Legislativa (CLDF).
Em nota divulgada pelo Metrópoles , o presidente do órgão, Leandro Grass, esclareceu que a responsabilidade pela proposta em tramitação na Câmara Legislativa é do Governo do Distrito Federal (GDF).
Segundo Grass, o Iphan atua apenas como órgão consultivo e não possui poder de controle urbano sobre as ações do GDF. Ainda de acordo com a nota, as emendas feitas pelos parlamentares ao projeto não foram analisadas pelo instituto, que ressalta a importância da sociedade e dos órgãos de controle administrativo no acompanhamento do processo.
O PPCub, que está previsto para ser votado nesta quarta-feira (19) na CLDF, propõe a autorização de moradias em hotéis e apart-hotéis no Setor de Clubes Esportivos Sul. Com capacidade para abrigar até 20 mil pessoas em 5 mil apartamentos, a região poderá sofrer impactos no trânsito e no Lago Paranoá, que integra o Patrimônio da Humanidade tombado.
Além disso, o PPCub prevê a criação de um lote de 331,5 mil metros quadrados no Setor de Clubes Esportivos Sul, o que levanta preocupações sobre as possíveis mudanças na ocupação territorial do Plano Piloto.
A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do DF justifica a flexibilização de usos e atividades como forma de acompanhar as transformações urbanas, mas ressalta a importância da preservação das características fundamentais da região.
A Seduh afirma que os usos e atividades serão analisados e aprovados pelos órgãos de preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília, incluindo o Iphan. O projeto continua sendo alvo de debates e discussões na capital federal.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.