O presidente russo Vladimir Putin chegou à Coreia do Norte, segundo agências de notícias russas, busca estreitar a cooperação entre os dois países para superar as sanções impostas pelos EUA. É a primeira visita de Putin ao país em 24 anos, segundo a mídia estatal russa. Outro ponto de aproximação entre Pyongyang e Moscou é o apoio norte-coreano ao lado russo na guerra na Ucrânia.
A visita de Putin ocorre em meio a preocupações crescentes sobre um acordo de armas no qual Pyongyang fornece a Moscou as munições extremamente necessárias para alimentar a guerra da Rússia na Ucrânia, em troca de assistência econômica e transferências de tecnologia que aumentariam a ameaça representada pelo programa de armas nucleares e mísseis da Coreia do Norte.
Putin já declarou que se “opõe firmemente” o que descreve como ambições ocidentais de “dificultar o estabelecimento de uma ordem mundial multipolar baseada na justiça, respeito mútuo pela soberania, considerando os interesses uns dos outros.” Putin também disse que os dois países desenvolverão sistemas bancários e comerciais “que não são controlados pelo Ocidente” e se oporão conjuntamente às sanções contra os países, que ele descreveu como “restrições ilegais e unilaterais”.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.