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POLÍTICA

Comissão de Agropecuária vota oito propostas em reunião ordinária nesta terça (18)

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A Comissão de Agropecuária, Desenvolvimento Florestal e Agrário e de Regularização Fundiária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) apreciou oito matérias em reunião ordinária realizada na tarde desta terça-feira (18). Dos seis projetos de lei analisados, cinco receberam parecer favorável dos deputados.

Entre as propostas aprovadas, está o Projeto de Lei (PL) nº 704/2023, com objetivo de regulamentar a prática de cavalgadas e outras atividades. Autor da proposta e vice-presidente da comissão, o deputado Gilberto Cattani (PL), declarou no encontro que busca defender a importância das tradições que fazem parte da cultura rural. Também receberam parecer favorável os Ofícios de autoria do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat) de nº 1704/2024 e nº 2267/2024 para regularização fundiária.

Após análise dos projetos, o presidente do colegiado, deputado Nininho (PSD), defendeu a expansão da agricultura irrigada no estado. De acordo com parlamentar, hoje os produtores enfrentam burocracias para conseguir o licenciamento adequado apesar da riqueza de recursos hídricos presente em Mato Grosso.

“Essa proposta nós já tínhamos trazido aqui para essa Comissão. Nós estamos aqui no Centro-Oeste, na Bacia Amazônica, com o maior potencial aquífero aqui. A irrigação traz uma segurança muito grande a esses produtores, você consegue fazer até três safras por ano. Você consegue colher feijão, milho, milho verde mesmo fora de época. Consegue tirar semente de soja, porque você consegue regular a questão da água. E no nosso estado, para se regularizar um poço é uma dificuldade imensa, para se conseguir instalar um pivô ou outro. Na Bahia, Tocantins, Piauí, há inúmeros pivôs lá, são imensas cidades de pivôs, e lá consegue tudo, e aqui não se consegue pouco ou quase nada”, argumentou Nininho.

O deputado também disse que a demanda será trabalhada pela Frente Parlamentar do Agro de Mato Grosso juntamente com a Comissão de Agropecuária. “Vamos fazer essa discussão e procurar destravar essa pauta tão importante para poder produzir alimento, produzir fartura. Para termos aqui produção de hortifrutigranjeiro e poder ter aqui o alimento mais saudável, em vez de transportar de 2, 3 mil quilômetros em caminhões. Nós temos toda a riqueza, nós temos solo, temos povo trabalhador e temos água em abundância”, concluiu o presidente do colegiado.

Além disso, foi ouvido por meio da plataforma de comunicação remota o consultor agrário Richard Torsano. Ele falou sobre projeto Terra Analytics, apresentado como “uma ferramenta para integridade socioambiental e fundiária das propriedades rurais do país e para gestão das instituições que lidam com as matérias fundiárias e ambientais. ”

Juntamente com Nininho (PSD) e Gilberto Cattani (PL), também esteve presente na reunião o deputado Dr. João (MDB).


Secretaria de Comunicação Social

Telefone: (65) 3313-6283

E-mail: imprensa1al@gmail.com


Fonte: ALMT – MT

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POLÍTICA

Faissal pede instalação de CPI para investigar atuação da Energisa em MT

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O deputado estadual Faissal Calil (Cidadania) protocolou, nesta quarta-feira (16), um pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para apurar o contrato e a atuação da Energisa, concessionária de energia elétrica no estado. O parlamentar aponta, no pedido, a necessidade de se investigar se a empresa está cumprindo o contrato firmado e também a qualidade do serviço oferecido a população.

De acordo com Faissal, a criação da CPI para investigar a atuação da Energisa é imprescindível, diante das graves deficiências constatadas na prestação do serviço, considerado essencial. O deputado explicou que a energia elétrica é um pilar para o desenvolvimento econômico e social, e é inadmissível que a distribuição por parte da concessionária continue sendo alvo de inúmeras reclamações por parte da população.

“É urgente apurar a real qualidade dos serviços prestados pela concessionária. Nos últimos anos, os consumidores têm enfrentado frequentes interrupções no fornecimento de energia, ocasionando transtornos que variam desde a interrupção da rotina das famílias até prejuízos significativos para os setores produtivos e industriais. Esse quadro evidencia uma gestão falha, incapaz de garantir um fornecimento contínuo e estável, como é exigido de um serviço de caráter essencial”, afirma Faissal, no pedido.

O deputado pontuou ainda que surgem sérias dúvidas quanto ao cumprimento das obrigações contratuais por parte da concessionária, já que são previstas responsabilidades claras, incluindo a manutenção de um padrão mínimo de qualidade e o cumprimento de metas de desempenho. A continuidade dos problemas evidencia possíveis falhas no cumprimento dessas obrigações e a criação da CPI permitirá uma análise aprofundada desses contratos, verificando se a concessionária está de fato atendendo às exigências estipuladas ou se há necessidade de intervenções e correções imediatas.

“Outro ponto fundamental é a apuração dos investimentos realizados pela concessionária ao longo de todo o período de concessão em Mato Grosso. Embora a empresa tenha anunciado investimentos, eles não parecem resultar em melhorias significativas na qualidade dos serviços prestados. É crucial verificar se os recursos destinados à modernização da rede elétrica e à ampliação da capacidade de fornecimento estão sendo aplicados de forma eficiente e transparente, especialmente considerando que o valor das tarifas deve refletir os investimentos efetivamente realizados pela concessionária”, completou.

Fonte: Política MT

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