Donos de automóveis que optaram por parcelar o pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2024 devem ficar atentos. É que, na próxima semana, termina o prazo para o pagamento da quinta parcela. A data varia conforme o final da placa do veículo. A emissão do boleto pode ser feita pelo site da Receita do Distrito Federal , com o número do Renavam em mãos, ou por meio do aplicativo Economia DF .
Para as placas com final 1 ou 2, o prazo é a próxima segunda-feira (24). Para final 3 ou 4, o limite é a terça (25). No caso de 5 ou 6, o pagamento deve ser feito até quarta (26); 7 ou 8 podem pagar até a quinta (27) e 9 ou 0 têm até sexta (28).
As datas para pagamento constam na Portaria nº 337 , de 14 de novembro de 2023, que estabeleceu a possibilidade de parcelamento em até seis vezes, em parcelas iguais e sucessivas que não podem ser inferiores a R$ 50 cada. Proprietários de veículos com IPVA menor que R$ 100 devem realizar o pagamento em cota única. A sexta – e última – parcela tem vencimento marcado para julho.
O IPVA de 2024 começou a ser pago em fevereiro. Até maio, foram arrecadados R$ 1,2 bilhão. A estimativa é de arrecadar R$ 1,7 bilhão. O valor é investido em áreas como educação, saúde, segurança e infraestrutura.
Gerente de IPVA da Receita do DF, Edson Miranda Santos destacou que o montante arrecadado volta integralmente para o cidadão, em forma de serviços. “A arrecadação de impostos é importante para a implementação de políticas públicas do DF”, ressaltou.
O imposto é anual e obrigatório. Atrasos no pagamento podem levar à cobrança de juros e multas, bem como à inclusão do nome do devedor na Dívida Ativa do DF. Além disso, o motorista que trafegar em automóvel com IPVA em atraso pode ter o veículo apreendido pelo Departamento de Trânsito (Detran-DF) até que a situação seja regularizada.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.