O filho do idoso morto após ser agredido por uma “voadora” em Santos , no litoral de São Paulo, disse que o neto da vítima está traumatizado após presenciar a morte do próprio avô. Cesar Fine Torresi foi morto na tarde do dia 8 de junho, após sair do shopping com o neto.
Em entrevista ao programa “Fantástico”, da TV Globo, Bruno Cesar Torresi, filho da vítima e pai da criança, afirmou que o menino ligou “desesperado” após o ocorrido.
“Uma criança, de 11 anos, que visualizou tudo ali, o vô caído no chão, me ligou desesperado”, contou. “O que a gente não podia comprar, que era caro, ele [avô] ia lá e comprava pro menino”, relembra Bruno Torresi.
Entenda o caso
De acordo com a polícia, avô e neto saíram do Shopping Praiamar e atravessaram a via entre os carros enquanto o trânsito estava parado. Isso motivou a fúria do motorista Tiago Gomes Souza, de 39 anos, que avançou o carro sobre os dois.
Cesar, então, se apoiou no capô do carro para se equilibrar, sem causar danos. Em seguida, Tiago foi até a dupla na calçada, onde chutou o peito do idoso, que caiu, bateu a cabeça e morreu na frente da criança.
Outras passagens pela polícia
De acordo com a reportagem, Tiago já tinha 5 passagens pela polícia antes do ocorrido, por delitos que vão de desacato a injúria racial – entretanto, nenhum dos casos resultou em processo judicial. Hoje, ele cumpre prisão preventiva.
Na última quinta-feira (13), ele participou de uma reconstituição do crime, onde chorou, se ajoelhou no chão e pediu desculpas. À polícia, ele disse que um “ataque de fúria” motivou a agressão.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.