O planejamento estratégico é uma ferramenta indispensável para o sucesso e a sustentabilidade das empresas no cenário competitivo atual. Ele funciona como uma bússola que direciona as ações organizacionais, alinhando-as com os objetivos de longo prazo e as visões futuras da empresa. Através de uma análise detalhada do ambiente interno e externo, as empresas conseguem identificar oportunidades e ameaças, pontos fortes e fracos, permitindo assim a criação de estratégias eficazes para alcançar uma vantagem competitiva sustentável.
A importância do planejamento estratégico está também na sua capacidade de antecipar futuras tendências e mudanças de mercado, possibilitando que as empresas se preparem ou até mesmo se reinventem antes que essas mudanças ocorram. Assim, evita-se a reação tardia aos movimentos do mercado, que muitas vezes resulta em perda de participação de mercado ou obsolescência. Além disso, o planejamento estratégico promove uma maior integração entre os diversos setores da empresa, garantindo que todos remem na mesma direção e estejam engajados com os mesmos objetivos e valores organizacionais.
Ele é essencial para a alocação eficiente de recursos, pois ao estabelecer prioridades claras e objetivos mensuráveis, as empresas podem direcionar seus recursos financeiros, humanos e tecnológicos de maneira mais eficaz, maximizando o retorno sobre o investimento. O planejamento estratégico não é apenas um exercício teórico, mas uma prática vital que capacita as empresas a navegarem com sucesso em águas turbulentas, adaptando-se, crescendo e prosperando diante dos desafios e oportunidades do mercado.
Para realizar um planejamento estratégico eficiente é fundamental utilizar algumas ferramentas essenciais:
Em primeiro lugar, temos a análise SWOT (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças). Esta ferramenta ajuda a empresa a compreender melhor seu ambiente interno e externo. As forças e fraquezas são fatores internos que afetam a capacidade da empresa de atingir seus objetivos. Por outro lado, as oportunidades e ameaças são elementos externos que a empresa precisa considerar para se posicionar de forma competitiva no mercado. A análise SWOT é crucial para o planejamento estratégico, pois oferece uma visão clara sobre onde a empresa está e o que precisa fazer para melhorar ou se adaptar.
Outra ferramenta indispensável é a definição de objetivos SMART: Específicos, Mensuráveis, Alcançáveis, Relevantes e Temporais. Essa metodologia ajuda a transformar a visão e a missão da empresa em objetivos claros e tangíveis. Ao definir objetivos SMART, a empresa pode criar um roteiro detalhado de como atingir suas metas, tornando o planejamento estratégico mais direcionado e eficaz.
Por fim, o Balanced Scorecard (BSC) é uma ferramenta que permite às empresas traduzir sua estratégia em indicadores operacionais. O BSC equilibra medidas financeiras com medidas de desempenho em outras áreas importantes como clientes, processos internos e aprendizado e crescimento. Isso ajuda a garantir que a estratégia da empresa seja integralmente implementada, monitorando progressos em diferentes áreas que são críticas para o sucesso a longo prazo.
Essas ferramentas, quando usadas adequadamente, podem proporcionar uma base sólida para o planejamento estratégico, ajudando a empresa a navegar com mais confiança em direção ao futuro de curto/médio e longo prazo. A chave é aplicá-las de forma integrada, garantindo que todos os aspectos do planejamento estejam alinhados e contribuam para o alcance dos objetivos estratégicos.
Sim, o planejamento estratégico é indispensável para todas as empresas, independentemente do tamanho, área de atuação ou estágio de desenvolvimento.
De acordo com o Sebrae a maior parte das empresas que não sobrevivem nos primeiros 5 anos não contavam com planejamento estratégico.
Minas Gerais é o estado com a maior taxa de mortalidade de empresas (30%). O Distrito Federal, Rondônia, Rio Grande do Sul e Santa Catarina apresentaram índice de 29%. Amazonas e Piauí foram os que apresentaram as menores taxas de mortalidade (22%), seguidos pelo Amapá, Maranhão e Rio de Janeiro (23%).
Pequenas empresas, por exemplo, podem se beneficiar do planejamento estratégico tanto quanto grandes corporações. Para negócios em fase inicial, o planejamento ajuda a definir direções claras e a estabelecer prioridades, o que é crucial para o uso eficiente de recursos limitados. Já para empresas estabelecidas, o planejamento estratégico ajuda a manter o foco na missão e nos objetivos de longo prazo, enquanto navegam pelas complexidades de um ambiente de negócios em constante evolução.
Além disso, o planejamento estratégico não é um processo estático; ele requer revisão e adaptação contínuas. O ambiente de negócios muda rapidamente devido a fatores como novas tecnologias, mudanças nas preferências dos consumidores e novos regulamentos. Portanto, as empresas devem revisar regularmente e ajustar seus planos estratégicos para permanecerem relevantes e competitivas.
*Miguel Pierre: especialista em Planejamento Estratégico trabalha apoiando pequenas, médias e grandes empresas do Segmento de Saúde e Médicos, que buscam se preparar para enfrentar todos desafios de uma área em constante mudança e atualização.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.