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MATO GROSSO

Polícia Civil apreende maconha, pasta base e cocaína que eram transportadas em veículo na BR-364

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Uma carga de entorpecentes, entre maconha, pasta base e cocaína, que era transportada na BR-364, foi apreendida pela Polícia Civil nessa quarta-feira (12.06), em ação realizada pela equipe da Delegacia de Campo Novo do Parecis. Dois homens, de 27 e 29 anos, responsáveis pela carga de entorpecentes, foram autuados em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico.

Os policiais realizavam diligências de rotina na região da BR-364 quando avistaram um veículo Fiat Fiorino que chamou atenção devido ao nervosismo e inquietação do condutor, que a todo instante observava os policiais.

Diante de uma possível situação de crime, a equipe policial acompanhou e realizou a abordagem do veículo, que chegou a aumentar a velocidade, na tentativa de escapar dos policiais.

Ao ser abordado pelos policiais, o motorista confessou que estava fazendo o transporte de entorpecentes. Foram encontradas na parte traseira do veículo duas caixas com tabletes de maconha, pasta base e cocaína.

Foram apreendidos 26 tabletes de maconha, seis de pasta base e dois de cocaína, totalizando 34 peças de entorpecentes.

Diante dos fatos, o material ilícito foi apreendido e o suspeito conduzido à Delegacia de Campo Novo do Parecis, onde confessou que havia outro veículo dando apoio ao transporte do entorpecente.

Em continuidade às diligências, os policiais retornaram à BR-364, onde abordaram um veículo Fiat Mobi, que seguia rumo a Brasnorte.

O motorista também foi detido e encaminhado à Delegacia de Campo Novo do Parecis, onde os dois presos foram autuados em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico, sendo posteriormente colocados à disposição da Justiça.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

‘Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas’ garante tratamento humanizado a dependente químico

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Criado em 2013, o programa ‘Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas’, desenvolvido pelo Jecrim de Várzea Grande e parceiros, serviu de inspiração para o Conselho de Supervisão dos Juizados Especiais, criar a portaria n.º 3/2024. O regulamento prevê um protocolo de atendimento humanizado a quem portar cannabis sativa para consumo pessoal. O objetivo é acolher quem usa a substância e também seus familiares, conforme as necessidades apresentadas.  
 
A medida atende ao Tema 506 do Supremo Tribunal Federal (STF), que orienta para a aplicação de advertência e/ou medidas educativas, a quem estiver de posse de até 40g ou 06 plantas fêmeas de cannabis sativa. 
 
“O Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas foi catalogado exatamente nesse sentido. É exatamente pensar todo o sistema de atendimento, não só a pessoa dependente química, mas aos familiares. Sabemos haver um impacto direto na vida da família em decorrência da dependência química”, explica a juíza Amini Haddad Campos, idealizadora do programa. 
 
A partir da portaria n.º 3/2024, o modelo iniciado em Várzea Grande poderá ser replicado em todo o Estado. Uma estrutura que estará no escopo das opções de decisão para os magistrados dos juizados especiais criminais poderão trabalhar.  
 
“Por determinação do STF, os juizados especiais criminais serão os responsáveis pelo julgamento das condutas classificadas com porte de drogas sem autorização para consumo. No entanto, não tínhamos um procedimento regulamentado em lei, então propomos criamos um roteiro, conforme as diretrizes apontadas na decisão do STF: um atendimento acolhedor e humanizado”, recorda o juiz Hugo José Freitas da Silva, do Juizado Especial Criminal de Várzea Grande (Jecrim). O magistrado e o juiz Agamenon Alcântara Moreno Júnior são autores da proposta que deu origem à portaria.  
 
A normativa dá caminhos aos magistrados que poderão recomendar encaminhamentos à saúde pública; cursos de capacitação para reinserção ao mercado de trabalho, dentre outros. 
  
Em Várzea Grande, após as audiências, os usuários são encaminhados ao Núcleo Psicossocial Atendimento Humanizado.   “Caso essa pessoa compareça, terá todo acolhimento necessário e isso inclui seus familiares. São várias as situações: pode ser uma mãe que está usando droga e os filhos estão um pouco a mercê, precisamos pensar em quem cuidará dessas crianças e tratar essa mãe. Pode ser um pai desempregado, que será encaminhado para algum curso profissionalizante e inserido no mercado de trabalho. A partir dai entram as parcerias e programas”, descreve o juiz Hugo Silva.  
 
Uma dos programas é o ‘Estações Terapêuticas e Preventivas, que nasceu da parceria entre o juizado Especial Criminal do Município, o próprio Município e o Centro Universitário Univag. “É uma satisfação saber que um projeto como esse que ampara vidas, familiares, que sofrem em decorrência de uma condição de dependência química, poderá ser replicado conforme a realidade de cada município. A partir desses perfis, surgem as parcerias e seja construída uma rede pensada para a assistência e atendimento familiar.  Esta é uma abordagem benéfica para toda a comunidade”. 
 
Priscilla Silva 
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT 
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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