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MUNDO

Ferida no Líbano diz ter deixado o Brasil após agressão do marido

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Fátima Boustani, brasileira ferida no Líbano
Reprodução/Arquivo pessoal

Fátima Boustani, brasileira ferida no Líbano

A brasileira Fatima Boustani, de 30 anos, ferida em um bombardeio no início do mês em Saddikine, no sul do Líbano, afirma que deixou o Brasil após sofrer uma agressão do marido que, depois da denúncia, fugiu e viajou com os filhos.

Em entrevista ao ‘Uol’, Fátima contou que Ahmed Aidibi ‘tentou matá-la’ em setembro de 2023, na casa onde os dois moravam com os quatro filhos em Marília, no interior de São Paulo.

O casal começou a discutir, o que chamou a atenção de outros moradores. Preocupados, eles foram até a casa e flagraram Fátima sendo enforcada pelo marido no quarto deles.

A polícia foi chamada pelas testemunhas, mas Ahmed fugiu em seguida para Itapevi. Ele levou o telefone de Fátima, os registros de nacionalidade estrangeira e os passaportes da família. Além disso, pediu para o irmão dele buscar os filhos.

Uma semana depois, ele viajou para o Líbano com as crianças. Fátima e o advogado registraram uma denúncia no 5º DP de Marília, sob o argumento de que Ahmed a enganou para assinar um termo que autorizava a viagem com os filhos. Segundo a mulher, ele a disse que os papéis estavam relacionados ao processo de liberação da nacionalidade brasileira dela, que é natural do Líbano.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), o caso foi arquivado. A Polícia Civil começou a investigá-lo, mas concluiu que “não houve constatação do crime”, uma vez que o pai tinha a autorização da mãe para a viagem.

Marido nega as acusações

Ahmed Aidibi negou as acusações, e disse que se tratava de uma ‘”briga de casal” em que ele estava falando alto. Além disso, ele explicou que levou os filhos para o Líbano porque eles não conseguiram se acostumar com o idioma e a escola no Brasil. Ele não justificou o motivo de ter pedido ao irmão para buscar as crianças.

Além disso, Ahmed contou que conversa diariamente com a esposa – Fátima nega, e diz que liga apenas para conversas com os filhos.

Na entrevista, a mulher disse que pretende voltar para o Brasil para se recuperar e recomeçar a vida ao lado dos filhos. ”Tenho muito medo de ficar aqui [no Líbano] após o ataque. Quero recomeçar e cuidar dos meus filhos aí”, afirmou. Ela também acrescentou que está em contato constante com o embaixador do Brasil no Líbano.

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Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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