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Cuiabá

Após 67 dias internado no HMC, 2º melhor atirador esportivo do Brasil recebe alta e emociona equipe médica

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Vindo do interior do estado e recebido com toda dedicação e carinho pela equipe do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), Juliano Rafael Wagner, de 39 anos, conhecido como o 2º melhor atirador esportivo do Brasil, venceu mais uma batalha após passar 67 dias internado na unidade. O atleta foi transferido para o hospital no dia 30 de março, após ser atingido por um tiro no rosto, pois em São José do Xingu, cidade onde ele mora, não havia hospitais de alta complexidade que o caso exigia.

O paciente recebeu alta médica na quinta-feira (6), e sua despedida emocionou toda a equipe de saúde que esteve envolvida no processo da recuperação de Juliano que chegou na unidade entubado e ficou 24 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do HMC.

Débora Chaves, gerente da equipe de enfermagem setor e Internação adulto (IA), relata que a equipe testemunhou um verdadeiro milagre, no qual cada um fez o seu máximo para reabilitar o paciente ao convívio familiar e social em tempo hábil e com segurança.

“O paciente Juliano veio da UTI 3 para as enfermarias no dia 24 de abril de 2024. Chegou com traqueostomia, usando sonda para se alimentar, restrito ao leito. Logo iniciamos um processo de reabilitação, acredito que a pior fase foi o momento em que houve o diagnóstico da necessidade da cirurgia de desbridamento da língua (estava necrosada), no qual mesmo com a realização dos curativos pela equipe de enfermagem e saúde bucal, se evidenciou necessário. Foi quando acionamos o setor de psicologia trabalhando para que ele aceitasse passar pelo procedimento necessário, onde a Dr Eloísa da especialidade Cirurgia Cabeça e pescoço, em discussão do caso sinalizou que foi removida em torno de 70% da língua. Foi um belíssimo trabalho de reabilitação promovida pela equipe multidisciplinar”, frisou a coordenadora.

Ao deixar a unidade, o atleta fez questão de elogiar os servidores do hospital, que tanto contribuíram para que ele emergisse vitorioso dessa dura batalha pela vida. “Recebi um atendimento excepcional, por profissionais incrivelmente dedicados. Quero expressar meus sinceros agradecimentos a toda a equipe que me recebeu tão bem e me ajudou a vencer a cada dia”, disse Juliano, demonstrando gratidão a todos os envolvidos em sua recuperação.

O caso de Juliano é mais um os inúmeros pacientes que o HMC recebe, vindos do interior. A maioria dos municípios que compõe o interior de Mato Grosso, não possuem hospitais com complexidade capaz de tratar esse tipo de caso, cabendo a gestão municipal servir de apoio à essa deficiência dos demais municípios.

Juliano, é morador da zona rural do município de Santa Cruz do Xingu. Após ser atingido por um tiro no rosto enquanto participava de uma caçada a búfalos. Gravemente ferido, ele foi socorrido por amigos e levado para o Pronto-Socorro de sua cidade. Devido à gravidade do caso e à falta de estrutura local, foi transferido para o município de Confresa, onde sofreu uma parada cardiorrespiratória. Após ser reanimado, foi encaminhado para uma unidade de saúde mais complexa, onde passou por uma cervicotomia, mas ainda assim teve que ser transferido para a UTI do HMC, em Cuiabá, em 30 de março, pois a unidade seria a única que realizava os procedimentos cirúrgicos, quais ele necessitava.

No HMC, Juliano passou por quatro cirurgias, incluindo drenagem de abcesso bucomaxilofacial, glossectomia parcial (cirurgia de cabeça e pescoço), gastrostomia (cirurgia geral) e broncoscopia com decanulação (cirurgia torácica). Durante o processo de reabilitação, ele foi submetido a diversos exames e procedimentos, incluindo fisioterapia e fonoaudiologia.

O HMC é referência em ortopedia e traumatologia para pacientes do SUS e too o estado. A unidade hospitalar realiza diversos atendimentos, como diagnóstico de doenças ortopédicas e cirurgias de alta complexidade. O atendimento é composto por médicos titulares em todas as suas subespecialidades, além de médicos residentes e das áreas multidisciplinares.

Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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Cuiabá

Professores da rede pública municipal de educação participam de oficina sobre cultura indígena

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Professores de Artes da rede pública municipal de educação participam, no Centro de Formação da Escola Cuiabana (CFEC), da oficina “Cantos da floresta – enveredando-se pelas culturas indígenas brasileiras”. A proposta é estimular os educadores a refletirem sobre o universo indígena, em toda sua diversidade cultural, a partir das músicas indígenas brasileiras. A palestra foi ministrada pela musicista e pesquisadora independente de músicas do mundo e das culturas indígenas brasileiras, Magda Pucci.

A regente professora Eliane de Castilho Lírio explicou que a oficina oportuniza aos profissionais uma vivência com as tradições de alguns grupos indígenas de diferentes partes do país como Kambeba, Krenak, Paiter Suruí, Kaingang, Ikolen-Gavião, Xavante, Mbya Guarani, Guarani Kaiowá e povos do Rio Negro. “A proposta é abordar questões como a escuta atenta da diversidade musical desses povos; o contexto histórico e social com alguns costumes, ritos, mitos e brincadeiras; e práticas musicais com diversos cantos, a fim de proporcionar aos professores uma experiência das nossas mais remotas origens, além de também alimentar o professor com sugestões de atividades lúdicas para a inclusão da temática indígena nas unidades educacionais”, disse Eliane de Castilho.

A secretária-adjunta de Educação, Débora Marques Vilar acompanhou a abertura do evento formativo e destacou a importância da iniciativa. “A Secretaria Municipal de Educação atua para fortalecer o conhecimento em todas as áreas e hoje estamos aqui, os profissionais de arte, nesse momento importante de interação e fortalecimento da prática pedagógica, melhorando suas propostas de trabalho nas unidades educacionais e quem ganha são os estudantes com um ensino de qualidade”, destacou Débora Marques Vilar.

A palestrante Magda Pucci salientou ser fundamental que os professores tenham conhecimento, acesso e uma iniciação sobre a presença e multiplicidade de povos indígenas no Brasil e em Mato Grosso onde existem cerca de 19 povos indígenas. A pesquisadora falou sobre o Parque do Xingu, um dos lugares que considera como um dos mais lindos do país, com uma cultura indígena muito bem preservada e citou o Kuarup, um ritual fúnebre sagrado realizado pelos povos indígenas do Alto Xingu e o Jauari, uma festa de guerra do povo Kalapalo, ente outros.

“Há uma grande dificuldade em incluir esses repertório e conteúdo na sala de aula. Não é só acolher a criança indígena, mas trabalhar artisticamente, historicamente, contextualmente esses vários universos. São 305 povos, mais de 250 línguas em todo o país, imagina essa diversidade. Infelizmente na nossa formação não tivemos isso então, acho importante como professores e educadores, que possamos buscar esse conhecimento. Espero que essa oficina seja um estimulo para os profissionais”, disse Magda Pucci.

A oficina contou com a participação de estudantes da orquestra de flautas da Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Ana Tereza Arcos Krause. O evento foi realizado no último dia 21.

Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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