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Economia

Suspensão do crédito consignado do INSS soma R$ 2 bi em dez dias

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Suspensão do crédito consignado soma R$ 2 bilhões em dez dias, aponta a Abcorban
Redação 1Bilhão Educação Financeira

Suspensão do crédito consignado soma R$ 2 bilhões em dez dias, aponta a Abcorban

O volume retido de crédito consignado destinado a aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) já soma R$ 2 bilhões. O montante é o saldo de dez dias de suspensão das linhas de crédito para este tipo de operação através dos principais bancos públicos e privados. O levantamento é da Associação Brasileira de Correspondente Bancários (Abcorban). O crédito consignado está desde o último dia 15, após o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), decidir pela redução do teto de juros de 2,14% para 1,70% ao mês em empréstimos desta modalidade.

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Tiago Cintra Mauschi, presidente da Abcorban, diz que a paralisação do setor, há dez dias, é extremamente preocupante. “A redução do teto e a suspensão das linhas de crédito é um problema grave, já que afeta diretamente 400 mil empresas de correspondentes bancários em todo o Brasil, que tiveram suas operações praticamente paradas e sem receitas”, explica.

Segundo a entidade, os Corbans empregam cerca de 2 milhões de pessoas, das grandes cidades até regiões afastadas e de difícil acesso, ajudando a girar a economia de cidades pequenas. “Sem as linhas e com ociosidade, os correspondentes bancários não tiveram outra escolha a não ser pelo corte de pessoal, que já soma 50 mil milhões de empregos”, acrescenta.

Mauschi acrescenta que este segmento, além de importante para a economia, também exerce um papel social de extrema importância. “Regulamentados pelo Banco Central (BC), os correspondentes bancários são responsáveis pelo atendimento de aposentados e pensionistas que moram em cidades de difícil acesso e sem a presença de agências bancárias.”

Os correspondentes bancários são responsáveis por 65% de todo atendimento e concessão de crédito feito pelo sistema financeiro, com 14,5 milhões de tomadores de empréstimos do INSS. No Brasil, os aposentados e pensionistas representam entre 15% e 18% de cada município, parcela significativa que já está sem linha de crédito com a decisão. No mês de janeiro, os Corbans fizeram 7 milhões de operações, com 2 milhões de atendimentos de aposentados e pensionistas em todo o país.

Declarações recentes feitas pelo Ministro da Previdência Carlos Lupi, classificando os correspondentes bancários como intermediários, que ficam mandando mensagens para os aposentados com ofertas de crédito consignado, foram recebidas com espanto pelo setor, que repudia essa comparação. “Os Corbans geram milhões de empregos e sustento para as famílias, com a atividade regulamentada pelo próprio BC”, explica Mauschi, “Exigimos respeito a essa categoria de profissionais, extremamente prejudicada e que precisa trabalhar, além da solução para o impasse que afeta milhões de aposentados e pensionistas de todo o Brasil, completa.

Fonte: Economia

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Economia

Brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bi de valores a receber

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Os brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bilhões em recursos esquecidos no sistema financeiro até o fim de julho, divulgou nesta sexta-feira (6) o Banco Central (BC). Até agora, o Sistema de Valores a Receber (SVR) devolveu R$ 7,67 bilhões, de um total de R$ 16,23 bilhões postos à disposição pelas instituições financeiras.

As estatísticas do SVR são divulgadas com dois meses de defasagem. Em relação ao número de beneficiários, até o fim de julho, 22.201.251 correntistas haviam resgatado valores. Apesar de a marca ter ultrapassado os 22 milhões, isso representa apenas 32,8% do total de 67.691.066 correntistas incluídos na lista desde o início do programa, em fevereiro de 2022.

Entre os que já retiraram valores, 20.607.621 são pessoas físicas e 1.593.630, pessoas jurídicas. Entre os que ainda não fizeram o resgate, 41.878.403 são pessoas físicas e 3.611.412, pessoas jurídicas.

A maior parte das pessoas e empresas que ainda não fizeram o saque tem direito a pequenas quantias. Os valores a receber de até R$ 10 concentram 63,01% dos beneficiários. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 25,32% dos correntistas. As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 9,88% dos clientes. Só 1,78% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.

Depois de ficar fora do ar por quase um ano, o SVR foi reaberto em março de 2023, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas. Em julho, foram retirados R$ 280 milhões, alta em relação ao mês anterior, quando tinham sido resgatados R$ 270 milhões.

Melhorias

A atual fase do SVR tem novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também haverá uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.

Além dessas melhorias, há a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informa a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor. Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido.

Expansão

Desde a última terça-feira (3), o BC permite que empresas encerradas consultem valores no SVR. O resgate, no entanto, não pode ser feito pelo sistema, com o representante legal da empresa encerrada enviando a documentação necessária para a instituição financeira.

Como a empresa com CNPJ inativo não tem certificado digital, o acesso não era possível antes. Isso porque as consultas ao SVR são feitas exclusivamente por meio da conta Gov.br.

Agora o representante legal pode entrar no SVR com a conta pessoal Gov.br (do tipo ouro ou prata) e assinar um termo de responsabilidade para consultar os valores. A solução aplicada é semelhante ao acesso para a consulta de valores de pessoas falecidas.

Fontes de recursos

No ano passado, foram incluídas fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes do ano passado. Foram acrescentadas contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.

Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado. Eles são os seguintes: contas-corrente ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.

Golpes

O Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. O órgão ressalta que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos, que não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contatar o cidadão. O órgão também pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer tal tipo de pedido.

Fonte: EBC Economia

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