Um bebê de apenas três meses foi internado com suspeita de bronquiolite no hospital municipal de Santa Cruz (RN) e precisou usar uma máscara de oxigênio improvisada feito por embalagem de bolo.
O caso ocorreu entre sábado (8) e segunda-feira (10) e chamou atenção pela solução encontrada pela equipe médica diante da falta de recursos adequados.
Em comunicado, a direção técnica do hospital informou que o bebê chegou à unidade com um quadro de desconforto respiratório grave, febre, vômitos, diarreia e congestão nasal, necessitando de medicação imediata.
Diante da gravidade da situação, foi solicitado que ele fosse transferido para um hospital com UTI pediátrica.
Sem dispor de equipamento específico para tratar a bronquiolite, a médica plantonista improvisou uma máscara de oxigênio utilizando uma embalagem de bolo. A iniciativa visou garantir que o bebê recebesse uma quantidade adequada de oxigênio enquanto aguardava a transferência.
O hospital de Santa Cruz não é especializado em urgências materno-infantis, o que contribuiu para a falta de recursos adequados. Contudo, a ação rápida da equipe médica foi fundamental para salvar a vida do bebê.
Na manhã desta terça-feira (11), ele foi transferido para o hospital Varela Santiago, em Natal, através do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
O bebê agora está sob observação no hospital Varela Santiago, onde receberá cuidados especializados. Até o momento, não há previsão de alta, mas a equipe médica está otimista quanto à sua recuperação.
O que é Bronquiolite?
Bronquiolite é uma infecção viral que afeta as pequenas vias aéreas chamadas bronquíolos, que se encontram nos pulmões.
É mais comum em bebês e crianças pequenas, especialmente durante os meses de outono e inverno. Os sintomas típicos incluem:
Tosse persistente
Chiado ao respirar
Dificuldade para respirar
Febre
Congestão nasal
Vômitos
Falta de apetite
A bronquiolite é frequentemente causada pelo vírus sincicial respiratório (RSV), mas outros vírus, como o adenovírus, também podem ser responsáveis. O tratamento geralmente é de suporte, incluindo hidratação adequada, uso de umidificadores e, em casos graves, suplementação de oxigênio.
Em alguns casos, pode ser necessário hospitalização, especialmente para bebês com dificuldade para respirar ou com outros problemas de saúde subjacentes.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.