Em declaração à agência Reuters, Sami Abu Zuhri, um alto funcionário do Hamas, explicou que o grupo está pronto para negociar os detalhes do acordo, acrescentando que cabe a Washington garantir que Israel o respeite.
“A administração dos EUA enfrenta um verdadeiro teste para cumprir os seus compromissos de obrigar a ocupação a acabar imediatamente com a guerra na implementação da resolução do Conselho de Segurança da ONU”, afirmou Zuhri. De acordo com o alto funcionário, o Hamas aprova a fórmula que estabelece um processo gradual, em três fases, que envolvem a retirada das tropas israelenses, o fim permanente das hostilidades e a libertação de todos os reféns.
O chefe da diplomacia dos EUA, que visita o território israelense, classificou também como “um sinal de esperança” a reação do Hamas, que já havia saudado a resolução aprovada no Conselho de Segurança da ONU.
Em Tel Aviv, Blinken deve se reunir com autoridades israelenses nesta terça para continuar as conversas sobre os planos para Gaza e intensificar os esforços para encerrar a guerra contra o Hamas, deflagrada desde o dia 7 de outubro, quando o grupo atacou o território israelense.
Biden, inclusive, convidou o Hamas a “demonstrar” que realmente quer uma trégua na Faixa de Gaza, aceitando o acordo proposto no plano americano para “estabelecer um cessar-fogo com a libertação dos reféns israelenses”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.