Nesta segunda-feira (10), o programa Today, da emissora americana NBC, divulgou um trecho de uma entrevista com a cantora Céline Dion, concedida à apresentadora Hoda Kotb. Nos trechos divulgados, Dion se abriu sobre sua experiência com a síndrome da pessoa rígida (SPR), um raro distúrbio neurológico que provoca espasmos musculares debilitantes. Ela revelou que inicialmente manteve o diagnóstico em segredo enquanto tentava entender sua condição.
Dion começou a sentir os sintomas da SPR durante sua turnê mundial Taking Chances em 2008. Contudo, ela só tornou o diagnóstico público em dezembro de 2022, quando anunciou em um vídeo no Instagram que estava adiando várias apresentações.
In an exclusive interview with TODAY, singer Celine Dion reveals why she decided to come forward with her diagnosis for stiff person syndrome. “I could not do this anymore,” she says, adding, “Lying for me, the burden was too much.” pic.twitter.com/LJvUrcFjpO
“Meu marido também estava lutando pela própria vida”, lembrou Dion, referindo-se ao falecido René Angélil, que na época estava em tratamento para câncer de garganta. “Tive que criar meus filhos, tive que me esconder. Tive que tentar ser um herói”, explicou a cantora.
A artista também falou sobre as dificuldades emocionais de lidar com a doença. “Senti meu corpo me deixando”, disse Dion, expressando os medos que enfrentou naquele período, sobre o impacto na voz, deu detalhes. “É como se alguém estivesse estrangulando você. É como se alguém estivesse empurrando sua laringe/faringe”.
Ela também admitiu que sentia que precisava contar sobre sua condição para os fãs. “Eu não poderia mais fazer isso. Mentir para as pessoas que me levaram onde estou hoje, eu não aguentava mais”, finalizou.
A entrevista completa de Dion com Kotb irá ao ar nesta terça-feira (11), no programa Today, da NBC.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.