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MATO GROSSO

Sistema de reconhecimento facial da Sesp prende foragidos da Justiça em Cuiabá 

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Tecnologia de reconhecimento facial do programa Vigia Mais MT, da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), identificou quatro pessoas foragidas da Justiça em Cuiabá. Essas prisões ocorreram durante jogos esportivos na Arena Pantanal, onde 14 câmeras de segurança monitoram as áreas internas e externas do estádio.

Esse sistema de reconhecimento facial está conectado ao Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), que emite um alerta quando um foragido da Justiça passa pelas câmeras de videomonitoramento. A Central de Monitoramento, então, faz uma série de conferências manuais verificando os bancos de dados da Polícia Judiciária Civil e do Banco Nacional de Mandados de Prisão para evitar “falsos positivos”.

Somente após todas verificações, o Ciosp aciona o 10º Batalhão da Polícia Militar, anexo à Arena Pantanal, que faz a abordagem ao foragido da Justiça e o conduz para a Delegacia de Polícia Civil para as providências necessárias.

O superintendente do Ciosp, delegado Cláudio Alvarez Sant’Ana explica que a tecnologia está em fase de testes há cerca de três meses, apresentando resultados positivos.

“Iniciamos as tratativas com a Coordenadoria de Tecnologia da Polícia Civil e a empresa FacePass, através de um investimento do Cuiabá Esporte Clube, em novembro de 2023, e há cerca de três meses, começamos oficialmente a fazer os testes. A Arena Pantanal é um local com grande movimentação de pessoas e já foram quatro foragidos da Justiça presos através desta tecnologia”, conta.

A prisão mais recente resultado do reconhecimento facial, ocorreu na partida de futebol entre o Cuiabá e Vitória, no dia 5 deste mês. Uma jovem de 23 anos, com mandado de prisão decretado pela Comarca de Ponta Porã (MS) por tráfico de drogas, foi identificada pela tecnologia. Após a confirmação do mandado feita pela Central de Monitoramento do Ciosp, policiais militares foram até a arquibancada e efetuaram a prisão da mulher.

O secretário de Segurança Pública, coronel PM César Roveri destaca que o objetivo é expandir o sistema de reconhecimento facial por meio das câmeras do Vigia Mais MT para todo Mato Grosso, seguindo a determinação do governador Mauro Mendes.

“O Governo do Estado investe pesado no combate à criminalidade e o programa Vigia Mais MT é um exemplo disso. Serão instaladas 15 mil câmeras, o software e o armazenamento das imagens que somam um investimento de R$ 30 milhões, para criar uma verdadeira muralha digital. A tecnologia é uma grande aliada da força humana e unimos essas duas ferramentas em prol da segurança da população mato-grossense”.

Vigia Mais MT

O Governo do Estado está equipando os 142 municípios de Mato Grosso com 15 mil câmeras de videomonitoramento com objetivo de fortalecer as ações de segurança e reduzir os índices criminais. Sem nenhum custo, a Sesp concede câmeras de três modelos e cabe ao parceiro (prefeitura ou ente privado) arcar com custos da instalação, internet e manutenção.

A partir da integração com a Segurança Pública, as imagens captadas são compartilhadas, em tempo real, nas telas do Ciosp e em celulares funcionais dos policiais locais e outras pessoas autorizadas.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

ACP requer medidas urgentes para garantir sobrevivência de animais

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O Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio da 15ª Promotoria de Justiça Cível de Defesa do Meio Ambiente Natural de Cuiabá, ingressou com ação civil pública ambiental contra o Estado de Mato Grosso requerendo, em pedido liminar, a adoção de providências imediatas para assegurar a sobrevivência da fauna no Pantanal, em razão da extrema escassez de recursos hídricos na região. Foi requerido ao Poder Judiciário que determine ao Estado o prazo de cinco dias para realização de ações de dessedentação (local onde os animais matam a sede), na Estrada Parque Transpantaneira.

Na ação, a promotora de Justiça Ana Luíza Ávila Peterlini ressalta que a dessedentação deve ser realizada com a utilização da melhor técnica / estratégia avaliada pela equipe Centro de Apoio Técnico à Execução Ambiental (Caex) do MPMT. Os pontos deverão ser selecionados e abastecidos para que se tenha disponibilidade de água em distâncias máximas de acordo com o deslocamento das espécies da fauna silvestres.

O MPMT pleiteia ainda que o Estado seja obrigado a implementar, em caráter de urgência, medidas de redução de velocidade e/ou sinalização ou, ainda, alternativa de travessia de animais silvestres na Estrada Parque Transpantaneira, dada a recorrência de atropelamentos.

Ao final do processo, caso a ação seja julgada procedente, o MPMT requer ao Judiciário que determine ao Estado a obrigação de realizar a coleta de dados de monitoramento de fauna e de disponibilidade hídrica na região de maneira contínua a fim de possibilitar o planejamento e a tomada de decisões pelo Poder Público durante todo o ano, evitando-se os riscos e danos à fauna silvestre. Solicita ainda a realização de estudos de impactos cumulativos das intervenções antrópicas na Bacia do Alto Paraguai, a fim de se identificar os fatores de redução da superfície de água no Pantanal, que estão agravando os impactos da seca na região.

O Estado poderá também ser condenado ao pagamento de indenização por danos morais coletivos, cujo valor será definido ao longo da ação. O montante da indenização deverá ser revertido em projetos de natureza ambiental.

Recomendação – Antes de ingressar com a ação judicial, o MPMT notificou a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) para que fossem adotadas ações preventivas para mitigar os danos, dentre as quais o abastecimento de pontes de dessedentação para a fauna silvestre ao menos na Estrada Transpantaneira.

Segundo o MPMT, em vistoria realizada pela equipe técnica da instituição foi constatado que nenhum dos pontos indicados estava ativo, com lona e água, embora a Sema tenha afirmado que acataria a recomendação e informado que a dessedentação no Pantanal estaria ocorrendo nas estradas Porto Conceição, com 11 pontos, e Cambarazinho, com três pontos.

Crédito da Imagem – ACP-MPMT

Fonte: Ministério Público MT – MT

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