Entre os dias 25 e 27 de junho, Brasília sediará o Congresso Internacional Cidades Lixo Zero, um evento que visa ampliar a compreensão sobre a gestão de resíduos sólidos no Brasil e no mundo. O encontro, realizado no Museu Nacional da República, reunirá gestores de várias cidades globais que implementaram com sucesso práticas de lixo zero, apresentando soluções para um problema que impacta comunidades mundialmente e contribui significativamente para as mudanças climáticas.
Kadmo Côrtes, vice-presidente do Instituto Lixo Zero e Diretor Geral do Congresso, destaca a relevância desse evento.
“O lixo é hoje um problema de grandes dimensões para a nossa sociedade, em especial para as cidades, onde destina parcela significativa do orçamento. É também um problema político, social, econômico e cultural e nesse evento precisamos fazer um grande acordo social coroando boas práticas para a transformação urbana”, afirmou.
O conceito de ‘Lixo Zero’ refere-se a uma abordagem de gestão de resíduos que busca minimizar ao máximo a geração de lixo e eliminar a disposição final em aterros sanitários ou incineração. Baseado nos princípios da economia circular, o conceito trata os resíduos como recursos valiosos que podem ser reutilizados, reciclados ou compostados.
Kadmo Côrtes cita dados do Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (SINIR), indicando que em 2022, o Brasil gerou 80,3 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos, dos quais apenas 59,5% foram adequadamente destinados. Além disso, o país ainda possui mais de 2.500 lixões a céu aberto, causando grandes impactos ambientais e econômicos, com um custo anual de mais de R$ 29 bilhões para coleta, transporte e disposição em aterros.
O congresso trará ao Brasil especialistas de renome mundial nas áreas de conscientização, educação ambiental, redução, reuso, reciclagem, compostagem e políticas públicas. “Este Seminário Internacional será um Caminho C40 Rumo ao Lixo Zero, não há mais tempo a perder” explica Côrtes.
Serviço:
III Seminário Internacional Lixo Zero
Acordo Social – Um caminho para transformação de cidades
Cursos e Workshops:
Período matutino: 09h às 12h nos dias 26 e 27 de junho
Período vespertino e noturno: 14h às 20h nos dias 25, 26 e 27 de junho
Estruturas Principais:
Oca Principal: Acordo Social e Ambiental
Ocas Secundárias: Governança, Social e Econômica
Cada oca secundária possui três salas temáticas por dia com exemplos internacionais, ONGs de boas práticas, educação LZ, compostagem, racismo ambiental e empoderamento feminino, economia verde e humanizadoras, política desperdício zero, catadores, entre outros.
Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.
Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.
Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.
Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.
O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.
O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.