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Reféns israelenses resgatados de Gaza eram mantidos em casas de civis

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Noa encontrando o pai após ser resgatada
Reprodução X

Noa encontrando o pai após ser resgatada

Noa Argamani , refém israelense, foi libertada junto com outros três em uma operação de resgate realizada pela unidade de elite Yamam da Polícia de Fronteiras de Israel. Segundo o site israelense I24, eles estavam sendo mantidos na casa de civis em Gaza.

Segundo relatos ao jornal, as forças especiais israelenses utilizaram uma escada para entrar na casa do Dr. Ahmed Al-Jamal e sua família. Durante a operação, vários membros da família foram mortos, incluindo Abdullah Al-Jamal, colaborador da Al Jazeera.

De acordo com a agência de notícias Quds, Al-Jamal também foi identificado como redator do jornal americano The Palestine Chronicle. A esposa de Al-Jamal também foi morta durante a missão de resgate.

Imran Khan, correspondente sênior da Al Jazeera, disse que Al-Jamal era freelancer.

“O indivíduo em questão, que foi morto no ataque junto com sua família, foi, em um momento, jornalista freelancer. Ele nunca trabalhou para a Al Jazeera em árabe ou inglês.”

A operação, na qual os outros três reféns também foram resgatados, atraiu críticas devido ao elevado número de mortes relatadas no lado palestino. A ONG Euro-Med Human Rights Monitor foi uma das críticas e escreveu um relatório sobre o incidente.

Os israelenses, no entanto, questionam o documento por não abordar os civis sob custódia, como Argamani, uma refém israelense que foi sequestrada junto com seu namorado durante o festival de música em 7 de outubro.

A organização também solicitou uma investigação sobre a alegação de que as forças israelenses usaram o píer de ajuda humanitária dos EUA para entrar. Essa alegação foi negada tanto pelos EUA quanto por Israel.

Em resposta a essa alegação, os palestinos declararam que boicotariam a ajuda transferida pelo píer, que voltou a operar apenas neste fim de semana após ter ficado fora de operação devido ao mau tempo no final de maio.

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Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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