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Agronegócio

Balança comercial brasileira tem superávit de R$ 189,9 bi em 5 meses

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Nos primeiros cinco meses de 2024, a balança comercial brasileira registrou um superávit de R$ 189,9 bilhões, um aumento de 3,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. As exportações cresceram 2,3%, atingindo R$ 734,2 bilhões, enquanto as importações totalizaram R$ 544,3 bilhões. Esses dados foram divulgados nesta quinta-feira (6/6) pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC) durante a Coletiva da Balança Comercial.

Em maio de 2024, as exportações somaram R$ 160,3 bilhões e as importações R$ 115,4 bilhões, resultando em um saldo positivo de R$ 44,9 bilhões e uma corrente de comércio de R$ 275,7 bilhões. Comparado a maio de 2023, houve uma queda nas exportações (de R$ 173,1 bilhões para R$ 160,3 bilhões) e um ligeiro aumento nas importações (de R$ 114,8 bilhões para R$ 115,4 bilhões), o que resultou em uma corrente de comércio 4,1% menor e um saldo de 22,5% inferior.
Desempenho Setorial das Exportações e Importações

O desempenho setorial mostrou variações significativas. Em maio de 2024, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o setor agropecuário registrou uma queda de R$ 9 bilhões (-18,5%), enquanto a indústria extrativa cresceu R$ 5 bilhões (13,8%) e a indústria de transformação teve uma redução de R$ 7,9 bilhões (-9,2%).

No acumulado do ano, as exportações da agropecuária caíram R$ 17,4 bilhões (-9,4%), a indústria extrativa cresceu R$ 35,3 bilhões (22,9%) e os produtos da indústria de transformação praticamente não variaram, com uma queda insignificante de R$ 53 milhões.
Importações por Setor

Nas importações, em maio de 2024, o setor agropecuário teve um crescimento de R$ 952 milhões (53,4%), a indústria extrativa aumentou R$ 1 bilhão (12,9%) e a indústria de transformação diminuiu R$ 1,2 bilhões (-1,2%). No acumulado do ano, as importações da agropecuária subiram R$ 2,4 bilhões (22,6%), enquanto a indústria extrativa caiu R$ 2 bilhões (-5,1%) e a indústria de transformação aumentou R$ 9,7 bilhões (2,0%).

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

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O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

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