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MATO GROSSO

Vazio sanitário da soja começa neste sábado (08) em Mato Grosso

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O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea) lembra a todos os sojicultores que o período do vazio sanitário da soja para a safra 2024/25 terá início neste sábado (08.06), com término em 06 de setembro. Esta antecipação, estabelecida pela Portaria SDA/MAPA Nº 1.111 do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), altera o cronograma tradicional, que previa o início para a segunda quinzena de junho.

O vazio sanitário de 90 dias é uma medida crucial para a prevenção da ferrugem asiática na soja, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi. Esta doença pode causar danos significativos às lavouras, resultando no amarelecimento precoce de folhas e caule e prejudica o enchimento dos grãos. Durante este período, é proibida a presença de qualquer estágio vegetativo de soja nas plantações.

No período de vigência do vazio sanitário, servidores do Indea realizarão fiscalizações nas propriedades para assegurar o cumprimento da norma. Os produtores que não respeitarem o vazio sanitário estarão sujeitos a multas. No ano passado foram realizadas 5.864 fiscalizações e lavrados 67 autos de infração.

Na safra 2023/2024 o Indea cadastrou um total de 16.440 unidades de produção de soja, abrangendo mais de 11,2 milhões de hectares plantados e com o registro de 8.898 produtores.

O período de semeadura começará em 07 de setembro e se estenderá até 08 de janeiro de 2025.

*Com supervisão Luciana Cury

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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