Policiais civis da Delegacia de Diamantino localizaram nesta quinta-feira (23.03) restos mortais que podem ser de um jovem que está desaparecido há quase um ano no município. No local, estavam vestimentas que foram reconhecidas por familiares da vítima.
A ossada foi localizada próxima ao Córrego Grande. Os restos mortais, que estavam com a arcada dentária, foram encaminhados para realização de exame pericial pela Politec.
Manoel Guimarães de Matos Júnior, de 28 anos, desapareceu em maio do ano passado, depois de sair de casa dizendo que iria até a residência da namorada. No dia 24 daquele mês, o pai dele procurou a Polícia Civil e disse que o filho era monitorado por tornozeleira eletrônica e no dia 21 saiu para a casa da namorada. No entanto, a família tentou contato por telefone por diversas vezes, mas sem êxito.
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Conforme a denúncia recebida pela Polícia Civil, o jovem estava em um bar da cidade, armado, onde teria ocorrido um desentendimento entre ele e integrantes de uma facção criminosa. Posteriormente, o jovem foi emboscado e torturado em uma casa, sendo levado depois ao córrego, onde foi ainda atingido por três disparos de arma de fogo.
O delegado de Diamantino, Marcos Bruzzi, explica que será necessário aguardar o resultado da perícia para confirmar a identidade da vítima.
Uma operação integrada de combate à extração ilegal de minério, realizada no município de Carlinda, no norte do Estado, fiscalizou oito garimpos na região e constatou que parte deles não possui licença para funcionamento.
A fiscalização foi realizada no período de 18 a 23 deste mês, pelas equipes da Delegacia Especializada de Meio Ambiente e Secretaria de Estado de Meio Ambiente, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação ambiental foi baseada em alertas de alteração não autorizada em vegetação nativa ou em regeneração, que utilizam imagens de satélite de alta resolução para identificar o local onde há crime ambiental e a base de dados do órgão ambiental.
As equipes fiscalizaram oito pontos de garimpo na região, sendo que alguns não possuem Licença de Operação para a atividade de extração mineral. No local, foi apreendido um motor estacionário com motobomba.
A fiscalização identificou ainda que a atividade garimpeira causou danos em uma área de preservação permanente e descumprimento de embargos. Também foi fiscalizado um empreendimento licenciado que não cumpria todas as condicionantes para a Licença de Operação.
Após a operação integrada, os órgãos responsáveis confeccionaram oito relatórios técnicos, foram emitidas seis autuações, duas notificações, quatro embargos e um termo de apreensão e um termo de inutilização e destruição de equipamento.
A operação foi conduzida pela Coordenadoria de Fiscalização de Empreendimentos da Sema para coibir crimes ambientais, monitorar e fiscalizar mudanças na vegetação, promover o embargo de áreas, apreensão e remoção de maquinários flagrados em uso para o crime ambiental e a responsabilização administrativa, civil e criminal dos infratores.