O Comitê Olímpico do Brasil (COB) apresentou os uniformes que os atletas brasileiros usarão nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, marcando a contagem regressiva para o início do evento em 26 de julho. Apostando em um design arrojado, o azul e o amarelo se destacam nas peças, resultado de uma colaboração entre o COB e a Peak, fornecedora oficial.
Com mais de 50 mil peças confeccionadas, a logística para levar os uniformes a Paris foi planejada com meses de antecedência. Dois contêineres com os trajes já chegaram à capital francesa, e os atletas receberão suas malas antes do início dos Jogos.
Ney Wilson, diretor de Alto Rendimento do COB, ressaltou a importância dos uniformes como fonte de motivação para os atletas na busca por medalhas.
“A gente sente uma motivação enorme dos atletas. Acredito que colocar o uniforme, um uniforme que seja elegante, confortável e que o atleta se sinta valorizado, começa a elevar a autoestima. E, com isso, você traz um clima vencedor para dentro da missão. E isso é bem favorável com essa energia dos atletas”, afirmou Ney Wilson.
O processo de desenvolvimento dos uniformes teve início em 2020 e envolveu diversos ajustes de grade e quantitativo, além de uma cuidadosa avaliação de tecidos, materiais e amostras. Cada detalhe foi considerado para garantir que as peças finais oferecessem o melhor desempenho e conforto aos atletas brasileiros.
“A ideia era mudar o padrão dos últimos ciclos e apostar principalmente nas cores azul e amarelo. E, assim, ressaltar a elegância de Paris, uma das capitais da moda, mas sem perder a identidade brasileira”, destacou Joyce Ardies, gerente de Jogos e Operações Internacionais do COB, área que lidera a logística de uniformes na entidade.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.