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MUNDO

Brasil condena ataque de Israel contra escola da ONU em Gaza

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O Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil condenou nesta quinta-feira (6) o ataque israelense contra a escola da Agência das Nações Unidas para Refugiados Palestinos (UNRWA) que matou, ao menos, 40 pessoas e feriu outras dezenas, segundo as autoridades locais. 

“O governo brasileiro condena, nos mais fortes termos, o ataque israelense realizado na manhã de hoje”, diz a manifestação do Itamaraty, acrescentando que o local “abrigava deslocados internos, em sua maioria mulheres e crianças, que têm na UNRWA ponto de apoio indispensável”.

O MRE lembrou que, desde o início da ofensiva israelense em Gaza, foram registrados mais de 430 ataques às instalações da UNRWA na Faixa de Gaza.

“Estima-se que pelo menos 455 deslocados internos tenham sido mortos e outros 1.476 tenham ficado feridos enquanto se abrigavam em edifícios da Agência da ONU. 180 funcionários da Agência em Gaza foram mortos desde então”, diz a nota.

O governo brasileiro voltou a afirmar que o ataque a populações e infraestruturas civis, em descumprimento aos princípios da distinção e proporcionalidade, constituem graves violações do direito internacional humanitário.

“Não há justificativa para ataques militares contra instalações da ONU. Da mesma forma, áreas densamente povoadas devem ser poupadas”, completou a nota.

O governo de Israel alegou que o local abrigava “combatentes do Hamas”. O ataque ocorre em um momento em que se negocia um cessar-fogo que implicaria a libertação de reféns capturados pelo grupo palestino no dia 7 de outubro de 2023 em troca de palestinos presos por Israel.

Israel já acusou funcionários da UNRWA de participação no 7 de outubro e de colaboração com o Hamas. Porém, em investigação independente realizada a pedido da ONU, Tel Aviv não apresentou provas das acusações

Apelo cessar-fogo

Em manifestação conjunta publicada nesta quinta-feira, o Brasil, os Estados Unidos, o Reino Unido, o Canadá, a Alemanha e vários outros países apelaram ao Hamas e à Israel para aceitar uma proposta anunciada pelo presidente dos EUA, Joe Biden, para um cessar-fogo permanente no enclave.

“Neste momento decisivo, apelamos aos líderes de Israel, bem como ao Hamas, para que assumam todos os compromissos finais necessários para fechar este acordo e trazer alívio às famílias dos nossos reféns, bem como às pessoas de ambos os lados deste terrível conflito, incluindo as populações civis. É hora de a guerra acabar e este acordo é o ponto de partida necessário”, diz a manifestação conjunta.

Também assinaram o documento os governos da Argentina, Áustria, Bulgária, Colômbia, Dinamarca, França, Polônia, de Portugal, da Romênia, Sérvia, Espanha e Tailândia.

Fonte: EBC Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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