A Catedral de Brasília está passando por um verdadeiro processo de revitalização em sua área externa. Em uma parceria entre a Administração Regional do Plano Piloto e a Arquidiocese de Brasília, equipes estão realizando uma intensa faxina para oferecer aos visitantes um ambiente mais agradável e preservado.
“Quem não gosta de chegar e ver um monumento limpo e com área em boas condições. É o que queremos oferecer aos visitantes”, destacou o administrador do Plano Piloto, Bruno Olímpio.
Ele ressaltou a importância da ação não só para a conservação do local, mas também para a imagem positiva da capital perante os turistas.
A iniciativa, que teve início na última terça-feira (4), conta com a mão de obra de reeducandos, além de equipes especializadas em serviços de impermeabilização, elétrico e hidráulico. A operação inclui troca e limpeza do espelho d’água, capina, pintura, retirada de mato e lixo.
Ângela Nolasco Freitas, servidora pública que passa diariamente pela região do cartão postal brasiliense, elogiou a iniciativa da administração.
“Trabalho há 20 anos na Esplanada, é a primeira vez que notei o espelho d’água esvaziado e limpo como deve ser. Acho muito importante essas ações de manutenção e limpeza, pois passa uma mensagem de cuidado e zelo pelos monumentos da capital.”
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.