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Brasilienses participam de projeto inédito de moda, arte e música na África Central

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Brasilienses participam de projeto inédito de moda, arte e música na África Central
Redação GPS

Brasilienses participam de projeto inédito de moda, arte e música na África Central

De 3 a 8 de junho, uma delegação de Brasília participa do Cameroon Fashion Design, um festival de moda realizado na República dos Camarões. Este evento, que integra o Projeto Olhares Intercâmbio, tem como objetivo promover negócios e intercâmbio cultural, reunindo designers, empresários de moda, modelos, artistas visuais, músicos e fotógrafos da capital brasileira.

O projeto visa impulsionar o mercado da economia criativa de Brasília e do Brasil, com foco especial nas áreas de moda, artes visuais e música. Além disso, busca destacar o Distrito Federal e o Brasil no cenário global através do comércio exterior. Outra meta é promover a sustentabilidade, valorizar a cultura do DF e incentivar o empreendedorismo inclusivo por meio da arte.

Vanessa Mendonça, presidente do Conselho de Empreendedorismo Internacional, lidera a iniciativa, reconhecendo o grande potencial empresarial do projeto. “Assim que conheci o ‘Olhares’ e entendi o propósito e os objetivos, ficou claro que estar ao lado dessas pessoas é fundamental para o fomento ao empreendedorismo criativo” , disse.

Após a participação em Camarões, a equipe planeja estabelecer diálogos com outras embaixadas para expandir o projeto para diferentes países, visando fomentar o intercâmbio cultural e econômico entre o Brasil e outras nações.

A delegação que viajou aos Camarões é composta por estilistas, artistas plásticos, fotógrafos, músicos, modelos, cineastas, assistentes e diretores do projeto, representando a diversidade e a criatividade da cena cultural de Brasília. Durante o festival, eles participarão de rodadas de negócios, desfiles, noites gastronômicas e outras atividades programadas ao longo dos cinco dias de evento.

De volta ao Brasil, o Projeto Olhares organizará eventos no Distrito Federal para compartilhar as experiências adquiridas em Camarões. Entre as atividades previstas, destaca-se a produção do evento “Olhares sobre o Brasil”, agendado para ocorrer de 22 de outubro a 6 de novembro de 2024. Além disso, o projeto continuará a promover pocket shows, workshops e rodadas de negócios, com o objetivo de fomentar o mercado de moda e cultura do DF.

Confira todos que compõem a delegação:

Direção e gestão

  • Cida Carvalho: Artista, designer e diretora geral
  • Vinícius Bednarczuk: Diretor executivo
  • Carol Kreismann: Diretora de imagem e estilo
  • Cleuza Brandão: Cineasta
  • Marina Sakamoto: Produção e curadoria de moda
  • Eloisa Cunha: Diretora de cinema

Coordenação e assistência

  • Vanessa Mendonça: Coordenadora de intercâmbio comercial
  • Esteffany de Paula: Assistente
  • Tamires Carvalho: Assistente

Design e estilo

  • Luiza Miranda: Designer de joias – Poncã
  • Flavia Amadeu: Designer de joias
  • Victor Alves: Estilista – Ateliê Legbara
  • Thatyanna Barros: Estilista – Verdurão
  • Jane Guedes: Estilista – Jane Guedes Ateliê
  • Victor Hugo: Estilista – Soulivier

Artes plásticas

  • Wal Andrade: Artista plástica
  • Claudia Godoy: Artista plástica / fotógrafa
  • Évelin Araújo: Artista plástica
  • Paulo Melo: Artista e fotógrafo
  • Dulce Vidigal: Artista plástica
  • Irany Poubel: Artista plástica e RP internacional
  • Vilma Machado: Artista plástica
  • Roselena Campos: Artista plástica
  • Ana Maria Pimentel: Artista plástica

Música e performance

  • Eliza Borges: Cantora
  • Charles Belém: Músico

Fotografia e filmes

  • Danilo Borges: Claraboia Filmes
  • Juliana Boechat: Claraboia Filmes

Tradução

  • Chloé Leblanc: Tradutora

Scouting de modelos

  • Maryana Costa: Modelo scouting agência de modelos
  • Amanda Vieira: Modelo scouting agência de modelos
  • Luana Bontempo: Modelo scouting agência de modelos
  • Wellington Colt: Modelo scouting agência de modelos

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Fonte: Nacional

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BRASIL

PF cumpre mandado em Cuiabá sobre venda de sentença no Judiciário

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Por Fabio Serapião

Da folhapress Brasilia

A Polícia Federal cumpre, na manhã desta quinta (24), mandados de busca e apreensão em uma investigação sobre venda de sentenças que envolve cinco desembargadores do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul.

Cinco desembargadores foram afastados dos cargos. Além das buscas, também há medidas como proibição de acesso às dependências de órgão público, vedação de comunicação entre investigados e uso de tornozeleira eletrônica.

Um mandado de busca e apreensão foi cumprido, na manhã desta quinta-feira (24), em um condomínio de luxo em Cuiabá,

O alvo seria um lobista e as investigações apontam para a ligação com morte do advogado Roberto Zampieri.

A ação foi batizada de Ultima Ratio e investiga os crimes de corrupção em vendas de decisões judiciais, lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras públicas no Poder Judiciário.

Os mandados de busca foram expedidos pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) e são cumpridos por cerca de 200 policiais federais em Campo Grande (MS), Brasília (DF), São Paulo (SP) e Cuiabá.

A investigação sobre a comercialização de sentença teve apoio da Receita e é um desdobramento da operação Mineração de Ouro, deflagrada pela PF em 2021.

Na primeira fase, a investigação tinha como foco a suposta participação de integrantes do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul em uma organização criminosa.

O nome da operação teve como origem a descoberta de que a aquisição de direitos de exploração de mineração em determinadas áreas eram utilizadas para lavagem de dinheiro proveniente do esquema.

Esse não é o único caso relacionado a venda de sentença judicial em investigação no âmbito do STJ.

Um ministro do próprio tribunal está na mira da PF sob suspeita de venda de sentença.

CASO ZAMPIERI – As investigações que chegaram às suspeitas sobre o STJ se iniciaram após o homicídio de um advogado em dezembro do ano passado, em Mato Grosso.

O caso levou ao afastamento de dois desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

O advogado Roberto Zampieri foi assassinado com dez tiros em dezembro passado.

Na ocasião, ele estava dentro do carro, em frente ao seu escritório em Cuiabá.

Em seu celular, havia mensagens que levantaram suspeitas de vendas de decisões por gabinetes de quatro ministros do STJ.

As investigações iniciais apontavam como uma das motivações processos de disputas de terras que tramitam no Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

Outro caso de venda de sentenças ainda em andamento é no Tribunal de Justiça da Bahia.

Lá, a operação Faroeste se transformou no maior caso de venda de decisões judiciais do Brasil.

Nos últimos meses, duas desembargadores baianas se tornaram rés (uma delas pela segunda vez) no âmbito da operação, juízes do sul do estado foram afastados sob suspeita de irregularidades em questão fundiária e um magistrado da região oeste disse sofrer ameaças por julgar casos relacionados a grilagem.

No início de julho passado, a Corregedoria Nacional de Justiça decidiu fazer uma investigação diante de nova suspeita de irregularidades no tribunal, com convocação de testemunhas e análise de equipamentos eletrônicos.

Ao mesmo tempo, o corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, determinou uma apuração profunda sobre o tribunal, em decorrência de “gravíssimos achados”.

Entre eles, estão problemas na vara de Salvador encarregada de analisar casos de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Há relatos de atrasos dos juízes em audiências, ineficiência e servidores da vara com temor de represálias de magistrados.

Cuiabá é uma das cidades alvo da Operação Ultima Ratio, que investiga supostos crimes de vendas de sentença, lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras públicas no Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul. A ação foi deflagrada nesta quinta-feira (24), no estado vizinho.

Segundo a PF, são cumpridos 44 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça em Campo Grande (MS), Brasília (DF), São Paulo (SP) e Cuiabá.

A ação teve o apoio da Receita Federal e é um desdobramento da Operação Mineração de Ouro, deflagrada em 2021, na qual foram apreendidos materiais com indícios da prática dos referidos crimes.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou o afastamento do exercício das funções públicas de servidores, a proibição de acesso às dependências de órgão público, a vedação de comunicação com pessoas investigadas e a colocação de equipamento de monitoramento eletrônico.

 

 

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