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MATO GROSSO

Projeto Nosso Judiciário recebe acadêmicos da faculdade Invest Cuiabá

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Pela primeira vez, os acadêmicos do 3º ao 5º semestres de Direito da Faculdade Invest- Campus de Cuiabá, participaram do projeto Nosso Judiciário do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Os futuros profissionais conheceram um pouco do funcionamento da Justiça Estadual, assistiram à sessão de julgamento da Segunda Câmara de Direito Público e Coletivo, presidida pelo desembargador Mário Roberto Kono de Oliveira, que desejou sucesso na carreira dos acadêmicos.
 
Durante a sessão, os estudantes puderam observar a interação entre os magistrados e sustentação oral de advogados. “Quando o aluno chega numa sessão de julgamento, vivencia e sente aquela experiência, conversa com magistrados e servidores, ele é capaz de ter uma noção real do papel do Judiciário como guardião dos Direitos, como instituição que tutela os direitos da sociedade. É um projeto incrível, o Tribunal está de parabéns”, enalteceu o professor que acompanhou as turmas, Thomas Ubirajara Caldas de Arruda.
 
A visita continuou no Espaço Memória, onde os alunos conheceram o acervo com documentos e peças antigas que contam a história dos 150 anos de evolução do judiciário Mato-grossense e assistiram palestras da Diretoria das Câmaras Reunidas sobre atribuições do órgão e Processo Judicial Eletrônico. Também tiveram a oportunidade de conversar com a juíza da 1ª Turma Recursal, Jaqueline Cherulli, que falou sobre os 26 anos de carreira na magistratura, entregou aos acadêmicos uma cartilha sobre Guarda Compartilhada e um Glossário Jurídico para auxiliar nos estudos. “É um momento de acolhimento, de incentivá-los na busca dos projetos e dos sonhos que eles trazem. Eu gosto muito quando tenho oportunidade de fazer essa aproximação e ter essa vivência aqui no Tribunal, porque a vinda deles torna vivo esse projeto que eu acho maravilhoso”, pontuou a magistrada.
 
Para a estudante do 3º semestre de Direito, Milena Marinho, a experiência que alia teoria à prática, foi enriquecedora. “Uma experiência totalmente diferente por conta de tudo que aprendemos hoje, essa aproximação que tivemos, sair de sala de aula e assistir uma sessão plenária com os desembargadores, ver sustentações orais, foi incrível saber como funciona e deu uma expectativa para nós, um sonho de alguns anos sermos magistrados, advogados, foi incrível”, concluiu.
 
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição da imagem: primeira foto mostra os estudantes sentados e assistindo à sustentação oral de uma advogado. Foto 2: imagem  na horizontal no Espaço Memória do TJMT, em que a juíza Jaqueline Cherulli posa para uma foto com parte da turma de acadêmicos da Invest Cuiabá. Ela tem cabelo preto curto, está ao centro de vestido e blazer azul ladeada pelo estudantes. Foto 3: imagem colorida da estudante Millena concedendo entrevista à TVJUS, ela tem cabelos pretos lisos na altura dos ombros, está de camisa preta e blazer preto.
 
Eli Cristina Azevedo
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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