Na véspera do Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado nesta quarta-feira (5), a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima , Marina Silva , fez um pronunciamento em cadeia de rádio e televisão alertando para a urgência de ações ambientais diante das tragédias recorrentes.
Marina ressaltou a importância do engajamento da sociedade e do governo para evitar situações semelhantes às que ocorreram recentemente no Rio Grande do Sul.
“Com o aumento da temperatura global, estamos vivenciando os graves efeitos dos eventos climáticos extremos, cada vez mais frequentes e severos. No Brasil, deslizamentos, inundações e secas intensificadas anunciam dias difíceis, principalmente para as famílias mais vulneráveis”, alertou a ministra.
Marina Silva destacou que proteger o meio ambiente é crucial para salvar vidas e garantir o bem-estar de diversas comunidades, como ribeirinhos, pequenos comerciantes e moradores de áreas de risco. Ela ressaltou que ainda há quem duvide da relação entre a ação humana e a reação da natureza, o que atrasou a adoção de medidas urgentes no país.
A ministra anunciou a conclusão da atualização da Estratégia Nacional de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima, que se tornará o Plano Nacional para o Enfrentamento da Emergência Climática.
Segundo Marina, o plano focará nos municípios e áreas de maior risco, fortalecendo a capacidade do governo para lidar com situações pré-desastre.
Marina Silva também destacou os esforços do governo para combater o desmatamento, com o compromisso de desmatamento zero em todos os biomas brasileiros. Ela afirmou que já houve reduções significativas no desmatamento da Amazônia, Pampa e Mata Atlântica, e que as ações estão se estendendo para o Cerrado, Pantanal e Caatinga.
A ministra avaliou que os próximos anos serão dedicados à proteção e recuperação da biodiversidade, com a criação de novas unidades de conservação, uso sustentável de florestas e combate ao desmatamento e incêndios.
Marina finalizou ressaltando a importância de tecnologias sustentáveis, energia limpa e igualdade social para garantir um futuro mais sustentável para todos.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.