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MATO GROSSO

Arquivo Público de MT realiza atividades gratuitas durante a 8ª Semana Nacional de Arquivos

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O Arquivo Público de Mato Grosso organiza atividades especiais durante a 8ª Semana Nacional de Arquivos (SNA), entre esta segunda e quarta-feira (03 e 05.06), no auditório do Arquivo Público, em Cuiabá. O evento é gratuito e aberto ao público.

A programação iniciou com a publicação digital do repertório “Guerra ao Paraguai”, no sistema digital Acess of Memory (AtoM).

As atividades presenciais envolvem rodas de conversa sobre a gestão da memória e o colóquio Gestão, Memória e Diversidade Documental, na modalidade híbrida, em parceria com o Arquivo Público de Mato Grosso do Sul, o Núcleo de Documentação de História Escrita e Oral da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) e a Casa Silva Freire.

A 8ª SNA, coordenada pelo Arquivo Nacional, tem como tema “Arquivos Acessíveis”, e busca mobilizar arquivos, bibliotecas, museus, centros de memória, institutos de pesquisa, universidades e outros espaços afins, em todo o território nacional, com programações locais. Esses espaços têm autonomia para realizar suas atividades dentro desse período, colaborando para uma articulação descentralizada.

Confira a programação do evento abaixo:

04/06 – 14h às 16h – Roda de Conversa sobre a gestão da memória – Casa Silva Freire e Arquivo Público de Mato Grosso

Atividade de troca de experiências entre duas instituições que possuem acervo documental. Proposta por uma instituição pública e outra privada, respectivamente, o Arquivo Público de Mato Grosso e a Casa Silva Freire, a roda de conversa compreende o intercâmbio de afazeres comuns e particulares dos diferentes trabalhos com a memória documental. Entre outros tópicos, serão abordados os desafios, as soluções e iniciativas do cotidiano do trabalho com a gestão da memória.

05/06 – Colóquio Gestão, memória e diversidade documental

08h às 10h – Encontro de Gestores de Documentos do Poder Executivo Estadual

  • Abertura: Secretaria Adjunta Karollyne Martiniano
  • Facilitadoras: Maria Goret Bastos Mello, Samirys Fernandez e Lucineide Alves Ferreira
No encontro serão apresentados o painel demonstrativo de documentos eliminados no 1º ciclo de eliminação (30/04/2024) e alinhadas às atividades do 2º ciclo de eliminação de documentos (31/07/2024). Também serão apresentados: o painel demonstrativo da digitalização das Pastas Funcionais dos servidores ativos; as atividades em andamento do Projeto Massa Documental Acumulada (MDA), das Capacitações em gestão de documentos e do Sistema de Gestão Eletrônica de Documentos (SIGED).

10h30 às12h – Visita Guiada nas dependências do Arquivo Público e no Espaço Memórias

Os participantes poderão conhecer as dependências do Arquivo Público, recentemente reformadas, e visitar o espaço de exposição Espaço Memórias.

13h30 às 15h Mesa – Arquivos regionais, memórias nacionais

  • Vanda da Silva – Arquivo Público do Estado de Mato Grosso
  • Douglas Alves da Silva – Arquivo Público do Estado de Mato Grosso do Sul
  • Clementino Nogueira de Sousa – Núcleo de Núcleo de Documentação de História Escrita e Oral – Unemat
A atividade tem por objetivo discutir sobre a gestão da memória numa perspectiva interespacial. Um tanto provocativamente, os conferencistas refletirão sobre afazeres das instituições que estão fora dos principais eixos de arquivo do país.

15h30 às17h – Mesa: A relevância pública dos arquivos privados

  • Flávio Conche, do Nascimento – Arquivo Público do Estado de Mato Grosso
  • Larissa Silva Freire Spinelli – Casa Silva Freire
  • Domingos Savio da Cunha Garcia – Núcleo de Núcleo de Documentação de História Escrita e Oral – Unemat.
A mesa objetiva refletir sobre o âmbito público dos acervos pessoais. Abordará questões como a guarda, o tratamento técnico e a crítica documental de registros pessoais que conquistaram relevâncias públicas.

Para mais informações sobre a edição local da 3ª SNA, acompanhe aqui o perfil @arquivopublicomt

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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