O texto é de autoria da Argélia e foi apoiado pela Rússia, Colômbia, Cuba, Venezuela, Irã, Nicarágua e China, além de países árabes.
Na proposta inicial, a resolução denunciava a situação do sistema de saúde em territórios da Palestina, além da violência, fome de civis e a destruição de atendimentos médicos por parte das forças de Israel.
Contudo, Israel pediu que o texto fosse alterado, incluindo um pedido de libertação de cerca de 125 reféns israelenses que ainda estão com o Hamas, bem como a proibição do uso de instalações de saúde por grupos armados palestinos.
Após a solicitação israelense, o texto foi aprovado por 50 votos a favor e 44 contra a alteração. Ainda, depois da modificação, o grupo de países que havia apresentado a resolução retirou o documento principal da votação.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.