Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados ( Caged ), que mede a geração de emprego com carteira assinada no país, o Distrito Federal registrou saldo positivo de 5.258 novas vagas em abril de 2024. O levantamento é feito pelo Ministério do Trabalho e Emprego e, nos primeiros quatro meses do ano, o registro está em 21.589 novos empregos formais. Nos últimos 12 meses, são 41.034 vagas, com 4,33% de variação positiva, a maior entre as unidades da Federação do Centro-Oeste.
“O governador Ibaneis Rocha está comprometido com a geração de emprego e renda e os números apresentados pelo Caged reforçam isso. Tenho me reunido com o setor produtivo e, sempre que possível, temos atendido os pleitos deles com o foco na geração de mais postos de trabalho”, afirma o secretário de Economia, Ney Ferraz.
Nos últimos 12 meses, são 41.034 vagas, com 4,33% de variação positiva, a maior entre as unidades da Federação do Centro-Oeste | Foto: Arquivo/Agência Brasília
Programas de governo
Dois programas de qualificação profissional foram implementados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet) sob a perspectiva de investir na qualificação profissional: RenovaDF e QualificaDF.
O RenovaDF foi lançado em maio de 2021 para promover formação profissional da população, ao mesmo tempo em que equipamentos e espaços públicos são reformados. A iniciativa oferece auxílio no valor de um salário mínimo para os participantes, além de vale-transporte e seguro contra acidentes pessoais. O ciclo aborda técnicas de alvenaria, carpintaria, elétrica, hidráulica, jardinagem, paisagismo, pintura, serralheria e segurança no ambiente de trabalho.
Já o QualificaDF, lançado em agosto de 2020, promove cursos profissionalizantes gratuitos nas áreas de agronegócio, comércio, serviços, saúde e informática – escolhidos a partir de análise sobre as vagas que mais aparecem no banco de intermediação das agências do trabalhador do DF.
Nos primeiros quatro meses de 2024, o registro positivo está em 21.589 novos empregos formais | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
Após a formação nos dois programas, o cidadão, caso esteja em busca de uma oportunidade, é encaminhado para uma agência do trabalhador. São 14 postos no Distrito Federal, que auxiliam os candidatos na busca de emprego.
De acordo com o secretário do Trabalho, Thales Mendes, o DF é o segundo com menor índice de informalidade entre os estados brasileiros. “Isso demonstra que o nosso emprego é de qualidade, formal e que normalmente tem uma rentabilização pelo trabalho maior que vários outros estados, fortalecido com o indicador desses números do Caged”, afirma o gestor.
O secretário explica, ainda, que com aumento do emprego formal consequentemente há o maior número de registros de carteiras de trabalho no DF – o que, na visão de Mendes, é um resultado do trabalho feito com o investimento de mais de R$ 100 milhões somente em qualificação, junto à previsão de mais de 60 mil qualificações esse ano.
“Essa notícia do Caged demonstra que nós estamos no caminho certo, qualificando as pessoas, gerando oportunidade e criando condições junto àqueles que estão desempregados em busca de uma nova colocação, para que eles ocupem essas vagas que estão sendo geradas no mercado de trabalho em Brasília. Tudo isso dando segurança para o empresário contratar, com responsabilidade social e cumprindo as obrigações trabalhistas”, acentua Thales.
Acesso
Para se candidatar a uma vaga nas agências do trabalhador, o interessado deve cadastrar o currículo por meio do aplicativo Sine Fácil ou comparecer a uma unidade. O funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Acesse aqui o quadro de vagas disponíveis, além do telefone para contato e endereço das agências.
Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.
Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.
Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.
Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.
O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.
O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.