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Maya Mazzafera sobre a vida pós-transição: ‘Tinha meus momentos felizes, mas não era feliz’

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Maya Mazzafera sobre a vida pós-transição: ‘Tinha meus momentos felizes, mas não era feliz’
ESTADÃO CONTEÚDO

Maya Mazzafera sobre a vida pós-transição: ‘Tinha meus momentos felizes, mas não era feliz’

A influenciadora Maya Mazzafera deu mais detalhes sobre sua transição de gênero nesta sexta-feira, 31. Maya contou ter começado o processo no ano passado e revelou o que a motivou a falar sobre o assunto. A influenciadora publicou o nome escolhido por ela e as primeiras fotos após a transição no início deste mês.

“Pela primeira vez, entendo o que é ser feliz”, escreveu Maya em uma carta compartilhada com a revista Vogue. Ela citou um ditado que diz que “a vida começa aos 40” para afirmar: “A minha começou aos 43”.

A influenciadora contou ter vontade de “se olhar no espelho, sair de casa e viver”, mas mencionou desafios que tem enfrentado após o processo. Durante sua participação no Festival de Cannes, ela comentou sofrer de disforia (entenda o que é aqui) e ter passado um dia em seu quarto no local por medo de julgamentos.

“As pessoas querem ver se estou realmente feminina, o que mais mudou em mim e como está o meu corpo. Até meus amigos têm essa curiosidade e sei que não é por mal – mas estou exausta”, afirmou.

Na sequência, Maya comentou sobre “ter passado 40 anos na pior prisão que se pode imaginar”. “Eram 24 horas por dia dentro de um corpo e gênero que não eram meus. Nasci com alma feminina, eu era uma mulher presa em um corpo masculino. Tinha meus momentos felizes, mas não era uma pessoa feliz”, disse.

A influenciadora mencionou a época em que foi criticada por “não usar roupas que a sociedade determina como masculinas”. “Muita gente tem falado que eu mudei até de estilo, que antes eu era polêmica e agora me visto bem. Mas isso não existe. O que acontecia é que eu usava itens femininos e a sociedade acha polêmico um corpo masculino usar roupas femininas”, afirmou.

Segundo Maya, a transição começou em outubro. A influenciadora disse ter ficado três meses “sem conseguir sair da cama” e decidido realizar o processo “longe da mídia”. Ela, porém, decidiu falar sobre o assunto após “algumas matérias muito distorcidas” e conversas com seus médicos e seu analista.

“Quero deixar uma coisa clara para vocês: como eu estou feliz e me encontrei no gênero feminino”, disse. “Não sei por qual motivo Deus me fez assim, mas era para ser dessa forma e hoje sou a pessoa mais feliz do mundo. Sou uma mulher trans com muito orgulho”, completou ela, afirmando que deseja continuar trabalhando com entretenimento.

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Fonte: Nacional

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Nova pesquisa mostra PP na liderança na OAB-MT; Gisela despenca e Xênia cresce

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Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.

Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.

Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.

Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.

O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.

O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.

 

Fonte: OAB MT

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