A Biblioteca Nacional de Brasília ( BNB ) está com inscrições abertas para novas turmas da oficina de redação voltada para o público idoso que vai tentar uma das 216 vagas em 60 cursos de graduação na Universidade de Brasília (UnB), no âmbito do edital 60+. As provas estão agendadas para o dia 16 de junho.
Oficina de redação visa preparar idosos que vão tentar uma das 216 vagas do vestibular 60+ da Universidade de Brasília (UnB) | Fotos: Joel Rodrigues/ Agência Brasília
Serão disponibilizadas, ao todo, 100 vagas para os candidatos do vestibular. Não é preciso pagar taxa para participar das turmas, e as inscrições devem ser realizadas por formulário virtual .
As aulas serão ministradas no auditório da BNB pelos professores Joana Melo e Pedro Lima, em dois encontros por turma. O primeiro encontro será na próxima quinta-feira (6), das 19h às 21h, e no próximo sábado (8), das 10h às 12h. O segundo encontro ocorrerá nos dias 11 (terça-feira) e 13 (quinta-feira) de junho, das 15h às 17h.
A diretora da BNB, Marmenha Rosário, enfatizou a relevância do trabalho em andamento, destacando a importância de integrar a experiência e o conhecimento dos idosos à comunidade acadêmica da UnB. “Estamos prestando um serviço importante, que se soma à histórica iniciativa da universidade de dar mais espaço aos idosos, uma população crescente que tem muito a contribuir para a qualidade das discussões acadêmicas na terceira maior universidade federal do país”, afirmou.
Aos 64 anos, Graça Pimentel está em seu quarto curso de graduação. A estudante de gestão ambiental foi uma das participantes dos aulões que conseguiram a tão sonhada aprovação na UnB. “Eu assisti uma única aula de redação e já foi fundamental para minha aprovação. É um projeto importantíssimo e o nível de interesse dos participantes é muito bacana”, destacou.
As aulas serão ministradas no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília, em dois encontros por turma
As dicas recebidas durante o encontro foram um diferencial para o bom resultado no certame. “A professora, muito experiente, nos orientou de maneira prática, ajudando-nos a captar o essencial para fazer uma boa redação. Isso foi fundamental porque nos deu segurança para realizar a redação”, detalhou.
Oficinas de redação para o edital 60+
⇒ Data – Quinta-feira (6), das 19h às 21h, e sábado (8), das 10h às 12h; e na terça (11) e quinta (13), das 15h às 17h
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.