O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, usou as redes sociais nesta quinta-feira (30) para declarar a necessidade de vencer Donald Trump nas próximas eleições presidenciais, que ocorrerão em novembro deste ano.
“Só há uma maneira de manter Donald Trump fora do Salão Oval: nas urnas”, escreveu Biden em seu perfil no X (antigo Twitter).
Donald Trump foi recentemente condenado por um júri popular por 34 acusações criminais de falsificação de registros comerciais. Essas acusações estão relacionadas a um pagamento feito à atriz pornô Stormy Daniels antes das eleições de 2016.
O bilionário é agora o primeiro ex-presidente dos Estados Unidos a ser condenado por cometer um crime. Apesar dessa condenação, ele ainda poderá concorrer à presidência.
Após a confirmação da condenação, Trump classificou o caso como “uma vergonha” e afirmou que o julgamento foi “manipulado por um juiz em conflito de interesses, que era corrupto”.
As acusações contra Trump envolvem um pagamento de US$ 130 mil à atriz Stormy Daniels para garantir seu silêncio sobre um relacionamento sexual. O juiz Juan Merchan, que presidiu o caso, definirá a pena no dia 11 de julho.
Especialistas indicam que a pena pode ser leve, com um máximo de quatro anos de prisão. No entanto, a tendência é que Trump não cumpra a pena na cadeia, dado que o crime não foi violento, ele tem 77 anos, já comandou o país e é o candidato escolhido pelo Partido Republicano para disputar as eleições de novembro.
Mesmo condenado, Trump ainda pode disputar a eleição presidencial. De acordo com a Constituição dos EUA, qualquer cidadão americano nato, com ao menos 35 anos de idade e que tenha residido no país por pelo menos 14 anos, pode concorrer e ser eleito para qualquer cargo público.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.