O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro , afirmou, nesta quarta-feira (29), que não deve faltar arroz nas prateleiras dos supermercados neste ano. Segundo o titular da pasta, embora as enchentes tenham afetado a produção no Rio Grande do Sul, mais de “80% já estava polida antes das adversidades climáticas na região”.
Fávaro foi o palestrante do almoço-debate promovido pelo Grupo Lide, liderado pelo empresário e ex-senador Paulo Octávio , em Brasília. Durante o evento, realizado no Lago Sul, o ministro anunciou novidades e avanços para o agronegócio brasileiro durante os 500 dias do atual governo federal.
“Estamos conseguindo reconectar o Brasil às boas relações diplomáticas, o que resultou na abertura de 123 novos mercados para a agropecuária. Isso contribuiu para o crescimento das exportações do setor e para a balança comercial brasileira”, afirmou o ministro.
Ao longo de seus 500 dias à frente do Ministério da Agricultura, Fávaro destacou a ampliação dos mercados e a conquista de novas oportunidades para os produtores brasileiros. Além disso, ressaltou a importância de medidas para enfrentar as mudanças climáticas e garantir a segurança da produção agrícola.
“É fundamental diversificar a produção brasileira e adotar medidas para lidar com eventos climáticos extremos, como secas e enchentes. Estamos trabalhando para ampliar recursos e estimular a produção de alimentos básicos em diversas regiões do país”, destacou Fávaro.
Para o presidente do Grupo Lide, Paulo Octávio, o agronegócio tem se tornado cada vez mais relevante para a economia do Distrito Federal. Em um cenário de crescimento e investimentos na região, o setor agropecuário se destaca como gerador de negócios e oportunidades.
“O agronegócio tem mostrado sua força e sua importância para a economia local. Temos muito ainda a fazer e a aprender, especialmente no que diz respeito à tecnologia. A tecnologia tem sido essencial para o avanço do agronegócio e precisamos estar atentos a isso”, ressaltou Paulo Octávio.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.