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MATO GROSSO

Inovação e sustentabilidade no agronegócio é tema de palestra de seminário promovido pelo Judiciário

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“Inovação e sustentabilidade: as forças motrizes do agronegócio moderno” será o tema da terceira palestra dos Seminários Consciência e Sustentabilidade, promovidos pelo projeto Terra Nascente, uma iniciativa do Poder Judiciário, por meio da Vara Única de Itiquira, em parceria com o Ministério Público de Mato Grosso e Universidade Federal de Rondonópolis (UFR).
 
A palestra será realizada no dia 3 de junho (segunda-feira), a partir das 18h30 (horário de Mato Grosso), via plataforma Microsoft Teams.
 
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo formulário https://bit.ly/inscricoes-sustentabilidade.
 
A palestrante desta edição é Dulce Ciochetta, diretora administrativa do Grupo Morena e uma das vencedoras do Prêmio Mulheres do Agro em 2018, cuja finalidade é reconhecer gestoras rurais que inovam com base na sustentabilidade.
 
A juíza da Vara Única de Itiquira, Fernanda Mayumi Kobayashi, destaca a relevância dos profissionais escolhidos para profererirem palestras no projeto. “A participação de palestrantes como Dulce Ciochetta no Projeto Terra Nascente enriquece os debates sobre a sustentabilidade no agronegócio. É uma potente voz feminina no agro, produtora mato-grossense e que, certamente, trará uma perspectiva valiosa e inspiradora para os participantes, destacando a importância da responsabilidade ambiental e da adoção de práticas sustentáveis no setor agrícola”.
 
Ela ressalta que, ao contemplar uma palestrante com experiência significativa e engajamento na sustentabilidade, o Projeto Terra Nascente não só educa e conscientiza os envolvidos sobre a importância da preservação ambiental, mas também promove a reflexão e a busca por soluções éticas e sustentáveis para combater o desmatamento ilegal – o que fortalece o debate e amplia a compreensão dos desafios e das oportunidades associados à temática.
 
O evento é dirigido a formuladores de políticas públicas, produtores rurais e cidadãos em geral interessados na conciliação da produção e sustentabilidade, com observância da legislação ambiental e da responsabilidade socioambiental.
 
 
Veja edições anteriores dos seminários:
 
 
 
Mylena Petrucelli
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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