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POLÍTICA

CCJR dá parecer favorável para criação de duas frentes parlamentares

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A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) aprovou a criação de duas frentes parlamentares em reunião ordinária na tarde desta terça-feira (21).  A primeira, “em defesa dos povos indígenas” e a segunda “em prol da BR 163/364”. 

“Os indígenas enfrentam diversos problemas nas áreas de saúde, saneamento, moradia, alimentação, transporte escolar. Com a criação de frente objetivo é tentar ajudar, de forma humano, os povos indígenas do estado”, justificou o vice-presidente da CCJR, deputado Dr. Eugênio (PSB), autor do requerimento de criação da primeira frente citada.

Relator da matéria na comissão, o deputado Diego Guimarães (Republicanos) entendeu que a instituição de frente não entra em conflito com o trabalho de nenhuma comissão da Casa. “As comissões permanentes também têm a função de discutir os projetos em trâmite e a frente tem a função de discutir políticas públicas, ir a campo coletar dados, movimentar a sociedade em prol de determinado assunto. Acredito que a frente vai trazer um grande resultado para a população indígena”, argumentou o parlamentar. 

Já a frente parlamentar em prol da BR 163/364 foi requerida pelo deputado Thiago Silva (MDB) e tem como coautores Carlos Avallone (PSDB), Dilmar Dal Bosco (União), Gilberto Cattani (PL), Juca do Guaraná (MDB), Júlio Campos (União), Max Russi (PSB) e Sebastião Rezende (União).  

Presidente da CCJR, Campos afirmou que a empresa detém a concessão da rodovia não faz os investimentos necessários e reclamou da falta de duplicação da estrada. “Nós estamos fazendo a frente justamente no instante que Mato Grosso, através do governador Mauro Mendes, está tentando retomar para o estado a BR 163, para fazer a sua melhoria, a sua duplicação, para evitar essa mortandade de pessoas, acidentes graves noticiados pela imprensa”, disse. De acordo com Júlio Campos, o Governo Estadual pretende investir, por meio da MT Par, 1,2 bilhão de reais. 

Na reunião, também receberam parecer favorável outras oito matérias. Entre elas, o Projeto de Lei nº 561/2023, enviado pelo Poder Executivo, que tem como objetivo permitir ao contribuinte de Mato Grosso a possibilidade de ter desconto no Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores (IPVA) dentro do programa “Nota MT”.  Outras oito propostas receberam parecer contrário dos deputados, enquanto três foram alvo de pedidos de vista (PL nº 476/2022, PL nº 94/2022 e PL nº 837/2021.

Além disso, o PL nº 622/2020 foi aprovado em redação final.  A matéria “dispõe sobre a obrigatoriedade de colocação de telas de proteção nas janelas, que não sejam travadas, em todos os apartamentos, que não sejam no térreo, em que morem crianças, mesmo que eventualmente”. O texto prevê que a colocação do aparato seja obrigatória para os responsáveis pelas crianças.

Fonte: ALMT – MT

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POLÍTICA

Faissal pede instalação de CPI para investigar atuação da Energisa em MT

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O deputado estadual Faissal Calil (Cidadania) protocolou, nesta quarta-feira (16), um pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para apurar o contrato e a atuação da Energisa, concessionária de energia elétrica no estado. O parlamentar aponta, no pedido, a necessidade de se investigar se a empresa está cumprindo o contrato firmado e também a qualidade do serviço oferecido a população.

De acordo com Faissal, a criação da CPI para investigar a atuação da Energisa é imprescindível, diante das graves deficiências constatadas na prestação do serviço, considerado essencial. O deputado explicou que a energia elétrica é um pilar para o desenvolvimento econômico e social, e é inadmissível que a distribuição por parte da concessionária continue sendo alvo de inúmeras reclamações por parte da população.

“É urgente apurar a real qualidade dos serviços prestados pela concessionária. Nos últimos anos, os consumidores têm enfrentado frequentes interrupções no fornecimento de energia, ocasionando transtornos que variam desde a interrupção da rotina das famílias até prejuízos significativos para os setores produtivos e industriais. Esse quadro evidencia uma gestão falha, incapaz de garantir um fornecimento contínuo e estável, como é exigido de um serviço de caráter essencial”, afirma Faissal, no pedido.

O deputado pontuou ainda que surgem sérias dúvidas quanto ao cumprimento das obrigações contratuais por parte da concessionária, já que são previstas responsabilidades claras, incluindo a manutenção de um padrão mínimo de qualidade e o cumprimento de metas de desempenho. A continuidade dos problemas evidencia possíveis falhas no cumprimento dessas obrigações e a criação da CPI permitirá uma análise aprofundada desses contratos, verificando se a concessionária está de fato atendendo às exigências estipuladas ou se há necessidade de intervenções e correções imediatas.

“Outro ponto fundamental é a apuração dos investimentos realizados pela concessionária ao longo de todo o período de concessão em Mato Grosso. Embora a empresa tenha anunciado investimentos, eles não parecem resultar em melhorias significativas na qualidade dos serviços prestados. É crucial verificar se os recursos destinados à modernização da rede elétrica e à ampliação da capacidade de fornecimento estão sendo aplicados de forma eficiente e transparente, especialmente considerando que o valor das tarifas deve refletir os investimentos efetivamente realizados pela concessionária”, completou.

Fonte: Política MT

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