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Charles Leclerc é o primeiro monegasco a vencer um GP em casa

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Charles Leclerc é o primeiro monegasco a vencer um GP em casa
ESTADÃO CONTEÚDO

Charles Leclerc é o primeiro monegasco a vencer um GP em casa

“Você venceu. Finalmente.”

Esta foi a mensagem que o monegasco Charles Leclerc, da Ferrari, recebeu pelo rádio da equipe após vencer, de ponta a ponta, o GP de Mônaco de Fórmula 1 neste domingo (26). Oscar Piastri, da McLaren, foi o segundo colocado, e Carlos Sainz, da Ferrari, terminou em terceiro lugar, respeitando a ordem de largada.

Ao ver a bandeirada de chegada dada pelo atacante francês Kylian Mbappé, que já atuou pelo Monaco, Leclerc se tornou o primeiro piloto da casa a vencer a tradicional prova da Fórmula 1. O piloto chegou ao inédito triunfo após frustrações recentes. Em uma prova que a ordem de largada é crucial, ele havia falhado após ser pole em três dos últimos quatro anos.

Após vencer em casa pela primeira vez, Leclerc é o vice-líder do Mundial com 138 pontos após oito etapas. Max Verstappen, da Red Bull, tem 169 pontos após terminar na sexta colocação. Lando Norris, da McLaren, ocupa a terceira colocação com 113 pontos.

Disputada no estreito circuito de rua em Montecarlo, o GP de Mônaco começou com uma série de toques entre os carros, o que provocou acidentes. O mais grave deles envolveu Sergio Pérez, da Red Bull, Kevin Magnussen e Nico Hülkenberg, ambos da Haas . O mexicano estava à frente. Pela direita, onde não havia espaço, Magnussen tentou a ultrapassagem e tocou na Red Bull que, descontrolada, bateu no muro e voltou para a pista. O carro de Hülkenberg acabou atingido e danificado. A Red Bull ficou totalmente destruída. A bandeira vermelha foi acionada.

Logo depois da largada, Carlos Sainz passou reto na curva 4. O espanhol da Ferrari, que saiu da terceira posição, teve um pneu furado após contato com Oscar Piastri, da McLaren, que largou na primeira fila, ao lado do pole Leclerc. E, antes de a bandeira vermelha ser acionada, houve outro toque entre os carros da Alpine. Esteban Ocon tentou ultrapassar Pierre Gasly e praticamente subiu no carro do companheiro de equipe. Os danos provocados pelo acidente impediram que Ocon participasse da segunda largada e ele foi obrigado a fazer companhia a Pérez, Magnussen e Hülkenberg na lista de abandonos.

Após a retirada dos carros e a limpeza da pista, a segunda largada aconteceu sem incidentes, com Leclerc, Piastri, Sainz, Norris e Russell mantendo as primeiras colocações. Tricampeão e atual líder do campeonato, Max Verstappen também permaneceu em sua posição de largada, a sexta.

A corrida ficou sem mudanças na pista até a parte final, quando diferentes estratégias deixaram os carros com desempenhos distintos, e as poucas ultrapassagens aconteceram entre os carros que disputavam as últimas posições. Entre os pilotos que lutavam por pontos, na 53ª volta, Verstappen foi aos boxes e colocou pneus duros. Logo à frente do holandês, Russell permaneceu na pista.

Ao voltar dos boxes, Verstappen chegou a estar mais de 10 segundos atrás de Russell, com desgastados pneus médios, mas foi diminuindo a vantagem e trouxe para a disputa Lewis Hamilton, que também fez a parada para troca de pneus. Eles se aproximaram de Russell, mas em nenhum momento conseguiram tentar uma ultrapassagem. A nona etapa do Mundial de F-1 acontece no dia 9 de junho, no GP do Canadá, disputado no circuito Gilles-Villeneuve, em Montreal

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Fonte: Nacional

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PF cumpre mandado em Cuiabá sobre venda de sentença no Judiciário

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Por Fabio Serapião

Da folhapress Brasilia

A Polícia Federal cumpre, na manhã desta quinta (24), mandados de busca e apreensão em uma investigação sobre venda de sentenças que envolve cinco desembargadores do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul.

Cinco desembargadores foram afastados dos cargos. Além das buscas, também há medidas como proibição de acesso às dependências de órgão público, vedação de comunicação entre investigados e uso de tornozeleira eletrônica.

Um mandado de busca e apreensão foi cumprido, na manhã desta quinta-feira (24), em um condomínio de luxo em Cuiabá,

O alvo seria um lobista e as investigações apontam para a ligação com morte do advogado Roberto Zampieri.

A ação foi batizada de Ultima Ratio e investiga os crimes de corrupção em vendas de decisões judiciais, lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras públicas no Poder Judiciário.

Os mandados de busca foram expedidos pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) e são cumpridos por cerca de 200 policiais federais em Campo Grande (MS), Brasília (DF), São Paulo (SP) e Cuiabá.

A investigação sobre a comercialização de sentença teve apoio da Receita e é um desdobramento da operação Mineração de Ouro, deflagrada pela PF em 2021.

Na primeira fase, a investigação tinha como foco a suposta participação de integrantes do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul em uma organização criminosa.

O nome da operação teve como origem a descoberta de que a aquisição de direitos de exploração de mineração em determinadas áreas eram utilizadas para lavagem de dinheiro proveniente do esquema.

Esse não é o único caso relacionado a venda de sentença judicial em investigação no âmbito do STJ.

Um ministro do próprio tribunal está na mira da PF sob suspeita de venda de sentença.

CASO ZAMPIERI – As investigações que chegaram às suspeitas sobre o STJ se iniciaram após o homicídio de um advogado em dezembro do ano passado, em Mato Grosso.

O caso levou ao afastamento de dois desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

O advogado Roberto Zampieri foi assassinado com dez tiros em dezembro passado.

Na ocasião, ele estava dentro do carro, em frente ao seu escritório em Cuiabá.

Em seu celular, havia mensagens que levantaram suspeitas de vendas de decisões por gabinetes de quatro ministros do STJ.

As investigações iniciais apontavam como uma das motivações processos de disputas de terras que tramitam no Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

Outro caso de venda de sentenças ainda em andamento é no Tribunal de Justiça da Bahia.

Lá, a operação Faroeste se transformou no maior caso de venda de decisões judiciais do Brasil.

Nos últimos meses, duas desembargadores baianas se tornaram rés (uma delas pela segunda vez) no âmbito da operação, juízes do sul do estado foram afastados sob suspeita de irregularidades em questão fundiária e um magistrado da região oeste disse sofrer ameaças por julgar casos relacionados a grilagem.

No início de julho passado, a Corregedoria Nacional de Justiça decidiu fazer uma investigação diante de nova suspeita de irregularidades no tribunal, com convocação de testemunhas e análise de equipamentos eletrônicos.

Ao mesmo tempo, o corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, determinou uma apuração profunda sobre o tribunal, em decorrência de “gravíssimos achados”.

Entre eles, estão problemas na vara de Salvador encarregada de analisar casos de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Há relatos de atrasos dos juízes em audiências, ineficiência e servidores da vara com temor de represálias de magistrados.

Cuiabá é uma das cidades alvo da Operação Ultima Ratio, que investiga supostos crimes de vendas de sentença, lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras públicas no Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul. A ação foi deflagrada nesta quinta-feira (24), no estado vizinho.

Segundo a PF, são cumpridos 44 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça em Campo Grande (MS), Brasília (DF), São Paulo (SP) e Cuiabá.

A ação teve o apoio da Receita Federal e é um desdobramento da Operação Mineração de Ouro, deflagrada em 2021, na qual foram apreendidos materiais com indícios da prática dos referidos crimes.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou o afastamento do exercício das funções públicas de servidores, a proibição de acesso às dependências de órgão público, a vedação de comunicação com pessoas investigadas e a colocação de equipamento de monitoramento eletrônico.

 

 

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