O Miss Universo Argentina acontece neste sábado (25), a partir das 18h. Neste ano, uma novidade chamou a atenção do público: com o fim do limite de idade no concurso, uma das concorrentes é Alejandra Rodriguez, uma modelo de 60 anos.
Alejandra Rodríguez, aos 60 anos, conquistou o título da edição 2024 do Miss Universo Buenos Aires no dia 21 de abril. Com a vitória, a modelo compete hoje pelo título nacional no Miss Argentina – e se sair vitoriosa, terá a oportunidade de representar o país no concurso internacional.
“Cheguei ao concurso por acaso, por meio de uma amiga que ficou sabendo do concurso inclusivo, sem limite de idade”, contou Alejandra ao jornal argentino Clarín. “Eu sempre digo: tenho 60 anos, não tenho pretensão de parecer ter 30 anos e não quero que pensem que não tenho nenhuma ruga. É preciso levar bem os anos, mas sem se desfigurar para aparentar menos idade”, constatou.
Até o ano passado, somente participantes de até 28 anos poderiam tentar o título. Em entrevista para o Clarín, Keno Manzur, organizador do evento, falou que é possível uma candidata mais velha vencer. “Se a candidata tiver uma boa entrevista, for bem avaliada, souber expor bem sua história de vida, inspirar outras mulheres, for um exemplo a ser seguido, tiver um lindo desfile, disposição, disponibilidade, elegância no palco, segurança e confiança, obviamente que pode ganhar”, declarou.
Além disso, ele considera que as candidatas devem conquistar o orgulho do público. Para ele, é importante “as mulheres argentinas se sintam orgulhosas de sua representante e se identifiquem [com ela]”, disse.
Critérios de avaliação
– Competição preliminar: Etapa que aconteceu na última quinta (23). Cada candidata se apresenta em uma roupa de banho, demonstrando segurança; e em traje de gala, quando o garbo e a elegância são avaliados. Alejandra não venceu nenhuma dessas categorias.
– Entrevista pessoal: Etapa que aconteceu na última sexta (24). Cada candidata conta a sua história, como deseja inspirar pessoas e por que quer o título de Miss Universo Argentina. Com isso, o júri pode fazer perguntas relacionadas à vida pessoal da candidata, para avaliar se ela poderia representar todas as mulheres do país.
– Compromisso: A candidata deve mostrar responsabilidade, com simpatia e gratidão com as marcas e pessoas que a apoiam.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.