Quando o assunto é o teatro musical brasileiro contemporâneo, ninguém tem uma produção musical mais significativa que do cantor e compositor Chico Buarque , e é exatamente essa rica trajetória que o ator e cantor Claudio Lins homenageia neste final de semana, no Teatro dos Bancários.
Encerrando a programação do ‘Festival Mistura Geral – Artes Cênicas’, Claudio Lins traz um minucioso trabalho de pesquisa para montar o repertório do musical. O espetáculo celebra canções inesquecíveis compostas especialmente para peças musicais ou balés, onde cada música carrega sua própria história.
No palco, além de cantar, Claudio imprime toda a sua vivência de ator de teatro, cinema e televisão para encarnar personagens masculinos e femininos. Em um dos momentos mais marcantes do show, ao cantar “Viver de amor” da Ópera do Malandro, Claudio presta uma homenagem especial à sua mãe, a atriz Lucinha Lins, que encarnou a personagem Vitória Régia numa grande montagem em 2003.
Serviço
[Teatro musical] Chicoteatro, com Claudio Lins
Local:Teatro dos Bancários
Dias e horário: 25 e 26/05 (sábado e domingo), às 20h
Ingressos: R$ 30 (meia). Meia entrada com doação de 1 kg de alimento
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.