Foi deflagrado pela Polícia Federal nesta terça-feira (21) a nova fase da operação Alfeu, cujo objetivo é reprimir as atividades criminosas de garimpo de ouro e de apropriação ilícita de bens da União nos territórios indígenas de Sararé, localizado próximo aos municípios de Pontes e Lacerda (MT).
Além da PF, o Exército também participa da ação (Operação Águia), a Polícia Militar Ambiental e a Fundação Nacional do Índio (FUNAI).
O objetivo da nova fase é a apreensão das máquinas utilizadas para ações criminosas. Caso o maquinário esteja em boas condições de funcionamento, e possa ser retirado pela mata, eles serão destinados para os órgãos públicos e municípios das árias degradadas, seguindo assim a determinação judicial.
Já em casos de bens sem valor expressivo ou que a remoção do local seja dificultada, a PF irá destruir os equipamentos para, assim, reprimir as práticas criminosas.
A PF planeja reunir materiais que comprovem as ações, para assim, dar prosseguimento às investigações e identificar os financiadores. É esperado ainda que a corporação desfaça a organização criminosa que vem causando danos ambientais irreversíveis nas terras dos Sararé.
A PF informa que o local é bastante conhecido pela “intensa” atividade de extração ilegal de minério. Segundo a instituição, a prática exige uma atuação da PF de forma mais investigativa e, quando necessário, com ações mais ostensivas.
As regiões centrais da Amazônia são as que mais sofrem com o garimpo ilegal. Com isso, há a necessidade de intervenção das Terras Indígenas de Sararé. Mas essas não são as únicas, uma vez que a Força Nacional vem trabalhando para impedir a exploração dos recursos naturais pelo Brasil.
No dia 15 de março, por exemplo, o Ministério da Justiça e Segurança Pública prorrogou o uso da Força Nacional de Segurança Pública para auxiliar a FUNAI nos locais de terras indígenas nos estados do Pará, Mato Grosso e no Rio Grande do Sul.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.