O presidente iraniano Ebrahim Raisi morreu nesta segunda-feira (20) após o helicóptero em que estava cair em uma região montanhosa no norte do país. Além do Irã, Chile, Bolívia e Paqustão, duas vezes, vivenciaram mortes de líderes de estado durante o exercício do mandato (veja a lista abaixo).
No acidente do Irã, morreu também o ministro de relações exteriores do país, Hossein Amirabdollahian. Eles retornavam de um evento na fronteira com o Azerbaijão em um comboio de três helicópteros quando a aeronave com 9 tripulantes caiu. Todos morreram.
Neste ano, o ex-presidente chileno Sebastian Piñera também morreu em um acidente de helicóptero. Em fevereiro, a aeronave caiu em um lago no sul do Chile, resultando em sua morte. Ele foi uma figura significativa na política chilena, tendo servido dois mandatos não consecutivos como presidente.
A morte de chefes de estado em acidentes aéreos não é tão rara quanto parece, até mesmo o Brasil já perdeu ex-presidentes em acidentes semelhantes.
Humberto de Alencar Castelo Branco, 26º Presidente do Brasil e figura chave na ditadura militar, faleceu em 18 de julho de 1967. Pouco depois do término de seu mandato presidencial, o Piper PA-23 Aztec de Castelo Branco colidiu no ar com um Lockheed T-33 da Força Aérea Brasileira, resultando em sua morte.
Morreram na queda, além do ex-presidente, o seu irmão Cândido Castelo Branco, a escritora Alba Frota, o major do Exército Manuel de Assis Nepomuceno e o piloto Celso Tinoco. O copiloto Emílio Celso Tinoco, filho do piloto, sobreviveu à queda.
Além dele, o ex-presidente Nereu Ramos, cujo breve mandato se deu entre 11 de novembro de 1955 a 31 de janeiro de 1956, morreu em um acidente aéreo em 1958. Ramos estava viajando em um avião da Cruzeiro do Sul quando este caiu perto do Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba, no estado do Paraná
Veja outros dez presidentes que morreram de acidentes aéreos no exercício do mandato:
Zia-ul-Haq (Paquistão): Morreu em 1988 quando o avião Hércules C-130 em que estava, junto com vários outros oficiais do governo, explodiu no ar.
Juvenal Habyarimana (Ruanda): Faleceu em 1994 quando o avião em que estava, um jato Falcon 50, foi abatido por um míssil.
Cyprien Ntaryamira (Burundi): Morreu junto com Habyarimana no mesmo acidente de avião em 1994.
René Barrientos (Bolívia): Faleceu em 1969 quando o avião em que estava, um Hawker Siddeley HS 748, caiu nas montanhas.
Rashid Minhas (Paquistão): Morreu em 1971 quando seu avião, um T-33 Shooting Star, caiu em circunstâncias controversas.
Ramón Barros Luco (Chile): Faleceu em 1949 quando o avião em que estava, um Lockheed Lodestar, caiu durante uma tempestade.
Luis Cabral (Guiné-Bissau): Morreu em 2009 quando o avião em que estava, um Embraer EMB 120 Brasília, caiu na região de Goussainville, perto de Paris, França.
Luís Carreira (São Tomé e Príncipe): Faleceu em 2001 quando o avião em que estava, um Let L-410 Turbolet, caiu no mar após decolar de São Tomé.
Abdul Salam Arif (Iraque)- morreu em um acidente aéreo em 1966. Seu irmão o sucedeu na presidência.
Boris Trajkovski (Macedônia do Norte): Faleceu em 2004 quando o avião em que estava, um Beechcraft Super King Air, caiu em uma área montanhosa durante mau tempo.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.