Um dos primeiros a se pronunciar foi o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi. Antes mesmo do governo iraniano confirmar a morte do presidente, Modi escreveu no X (antigo Twitter) que estava ‘profundamente triste e chocado’ com a morte de Raisi.
“Profundamente triste e chocado com a trágica morte do Dr. Seyed Ebrahim Raisi, presidente da República Islâmica do Irã. Sua contribuição para o fortalecimento da relação bilateral Índia-Irã será sempre lembrada. As minhas sentidas condolências a sua família e ao povo do Irã. A Índia está com o Irã neste momento de dor”, disse o primeiro-ministro indiano.
Também no X, o primeiro-ministro do Iraque, Mohammed Shia’ Al Sudani, deixou suas “sinceras condolências e simpatias” ao líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, e seu governo. “Expressamos nossa solidariedade ao povo iraniano fraterno e nossos funcionários fraternos na República Islâmica nesta dolorosa tragédia”, escreveu.
O Paquistão decretará um dia de luto pela morte do líder iraniano, afirmou o premiê paquistanês, Shehbaz Sharif. “O Paquistão decretará um dia de luto, e a bandeira será hasteada a meio mastro como uma marca de respeito ao presidente Raisi e seus companheiros, e em solidariedade ao Irã fraterno”, escreveu no X.
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, publicou que “a UE expressa as suas sinceras condolências pela morte do Presidente Ebrahim Raisi e do ministro dos Negócios Estrangeiros, Hossein Amir-Abdollahian, bem como de outros membros da sua delegação e tripulação num acidente de helicóptero”.
O presdiente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que está “chocado com a terrível notícia da sensível perda física do presidente da República Islâmica do Irã”, e que a nação venezuelana expressa suas “mais profundas condolências ao líder supremo aiatolá Ali Khamenei e desejamos consolo divino por uma perda tão sensível”.
A embaixada da Rússia em Teerã também se manifestou sobre a morte do presidente iraniano, quefforneceu armas ao exército russo para a invasão e operação militar na Ucrânia.
O presidente dos Emirados Árabes Unidos, Mohammed bin Zayed Al Nahyan, afirmou que “os Emirados Árabes Unidos se solidarizam com o Irã neste momento difícil”, e estendeu suas condolências às famílias dos mortos no acidente.
Hamas
Em comunicado, o grupo militante islâmico Hamas agradeceu ao presidente Ebrahim Raisi e ao ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, que também morreu no acidente, pelo apoio no conflito contra Israel na Faixa de Gaza.
De acordo com a Reuters, o grupo disse que os dois ‘forneceram valioso apoio à resistência palestina’.
“Esses líderes apoiaram a luta legítima de nosso povo contra a entidade sionista, forneceram valioso apoio à resistência palestina e fizeram esforços incansáveis em solidariedade e apoio em todos os fóruns e campos para nosso povo na firme Faixa de Gaza. Eles também fizeram esforços políticos e diplomáticos significativos para parar a agressão sionista contra nosso povo palestino”.
O grupo fundamentalista estendeu “suas sinceras condolências, profunda simpatia e solidariedade” ao líder supremo, “ao governo iraniano e ao povo iraniano irmão”.
Houthis e Hezbollah
Os grupos houthis e Hezbollah,que também são apoiados pelo Irã, se manifestarams sobre a morte de Raisi. Logo após o governo iraniano confirmar a morte, o o alto funcionário houthi Mohamed Ali Al-Houthi prestou condolências:
“Nossas mais profundas condolências ao povo iraniano e à liderança iraniana”, disse. “O povo iraniano continuará a ter líderes leais ao seu povo”.
O Hezbollah comparou Raisi a um “irmão mais velho”, que foi um “forte apoiador e defensor ferrenho” de suas questões.
“O Hezbollah no Líbano estende suas mais profundas condolências e sentimentos de simpatia pela perda”, disse um comunicado do grupo. “Conhecemos Sua Eminência, o presidente mártir, de perto há muito tempo. Ele foi para nós um irmão mais velho, um forte apoiador e um defensor ferrenho de nossas questões e das questões da nação, principalmente Jerusalém e Palestina, e um protetor dos movimentos de resistência”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.