A Flip – Festa Literária Internacional de Paraty acaba de anunciar a data da 22ª edição. O evento acontecerá entre os dias 9 e 13 de outubro, ocupando espaços públicos da cidade de Paraty, no Rio de Janeiro, com uma programação voltada a cultura, arte, educação e debates plurais.
“Excepcionalmente, devido aos efeitos da pandemia, realizamos duas edições em novembro. Nesta edição, antecipamos para outubro para facilitar essa transição e trazer a festa novamente para julho em 2025, período que é o DNA da Flip e o desejo do nosso público”, afirmou em comunicado Mauro Munhoz, diretor artístico da Festa.
A data escolhida coincide com a chamada “semana do saco cheio”, adotada por instituições de ensino brasileiras, o que possibilita maior participação de professores e estudantes, público assíduo da Flip.
Curadoria da Flip 2024
Ana Lima Cecilio é a curadora desta edição da Festa. Formada em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP), Ana tem experiência de mais de 20 anos no mercado editorial, em edição, clubes do livro e curadoria literária. Passou por editoras como Cosac Naify, Globo Livros e Carambaia.
Também trabalhou como curadora da livraria on-line Dois Pontos, selecionando títulos para os clubes de leitura da marca. Ana pretende emprestar à curadoria um “olhar atento e direto ao público leitor – o que as pessoas andam lendo, que autores e obras têm mobilizado encontros e discussões”, segundo o comunicado enviado pela Flip.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.