A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga os atos de 8 de janeiro deve analisar ao menos 285 requerimentos na sessão marcada para a terça-feira (13). A pauta da sessão foi divulgada nesta quinta-feira (8).
Entre os requerimentos, está a convocação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Parlamentares da base governista querem ouvir Bolsonaro sobre o suposto incentivo dele aos ataques em Brasília.
A oposição tenta evitar a convocação e quer emplacar o requerimento que pede informações sobre os presos no dia. A estratégia é enfraquecer os policiais que participaram da ação e tentar culpar o governo federal pelos atos antidemocráticos.
Nos bastidores, a ideia é votar os requerimentos previamente acordados devem ser votados em bloco. Como há requerimentos sobre o mesmo tema, os parlamentares devem unir as demandas para facilitar as análises.
Entre eles está o requerimento de convocação requerimento do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Gonçalves Dias. O ex-ministro da Justiça Anderson Torres também deve ser convocado.
Já requerimentos mais polêmicos devem ser votados em separado. Deputados e senadores ainda tentam negociar a retirada de alguns pedidos para agilizar a reunião.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.