Setenta e quatro cidadãos com dupla nacionalidade, todos portadores de passaportes americanos, foram removidos da Faixa de Gaza e levados ao Egito. O anúncio foi feito pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, diretamente do Salão Oval nesta quinta-feira (2).
Feridos e estrangeiros, incluindo os cidadãos americanos, receberam autorização para deixar a Faixa de Gaza pela fronteira de Rafah em direção ao Egito, uma permissão que foi concedida na última quarta-feira. A evacuação destaca o esforço em curso para retirar pessoas de zonas afetadas pelo conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas.
A solicitação por uma “pausa” na guerra entre Israel e o Hamas foi feita pelo presidente Biden em um apelo inédito, já que a situação na região se estende por 27 dias. Esse pedido ocorre em um contexto no qual cidadãos norte-americanos e de outras nacionalidades têm pressionado por evacuações de áreas impactadas pelo conflito.
O Egito também tem desempenhado um papel fundamental na evacuação, comunicando sua intenção de retirar aproximadamente 7 mil estrangeiros pela fronteira. Esta operação visa a proteger a vida de civis presos na Faixa de Gaza.
O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, anunciou nesta quinta que irá pedir a Israel que adote “medidas concretas” para minimizar os riscos enfrentados pelos civis que residem na Faixa de Gaza.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.