Com o crescimento da internet, é necessário que toda empresa esteja no meio digital. Mesmo que você tenha um ponto de venda fixo, por meio da internet, você pode quebrar barreiras territoriais e oferecer o seu produto ou serviço para vários lugares. Pensando nisso, preparamos algumas dicas que vão te ajudar a organizar a sua loja e aumentar as suas vendas on-line.
1. Definindo o preço
Para que você não tenha prejuízo ou coloque um valor muito acima da média, é preciso calcular os gastos seguindo diversos fatores. “Deve ser incluso custo e frete, mas, principalmente, pensar no valor que o produto tem e como ele vai beneficiar a pessoa que vai consumir”, explica Fabio Ricotta, CEO da Agência Mestre. “O que sua marca oferece? Como o consumidor é tratado? Tem algo especial? É nisso que precisa focar também para pensar no valor final”, acrescenta.
Para o artesanato , por exemplo, o melhor a ser feito é criar uma tabela com toda a matéria-prima utilizada e calcular o que é usado em cada peça. Após isso, será possível ter uma média de preço e, assim, decidir o valor de cada produto. Essa margem de valores serve para que se tenha uma noção de preço.
Após definir o valor da peça, é necessário calcular o valor do trabalho. Fabio Ricotta explica que precisam ser considerados o tempo de trabalho, a estrutura, os funcionários, a manutenção da plataforma, o marketing, o valor do produto, a expectativa de retorno e, por fim, o mercado (público e concorrência).
2. Facilidade na navegação
A página do site deve ser intuitiva para que qualquer pessoa consiga encontrar o que procura. “Deixe as informações completas à disposição do consumidor, caso ele queira pesquisar mais a fundo”, esclarece Mikael Araújo, representante da Star Of Service.
Além disso, é importante manter a página com um visual agradável e leve, para que o cliente se sinta bem ao visualizar. As cores fortes são mais impactantes, mas podem proporcionar uma reação contrária à que se espera.
3. Visibilidade da loja
Mantenha todos os produtos com a descrição exata e mostre o diferencial ao consumidor. Caso o preço esteja mais alto que o de outra loja, deixe claro a qualidade da peça para que o cliente entenda essa diferença de valor. “A internet ainda é um canal de preço baixo e o consumidor busca as melhores oportunidades de compra . Portanto, mostre para ele o potencial do seu produto”, explica Mikael Araújo.
4. Como escolher a foto adequada do produto?
A foto do seu produto deve ser tão clara quanto a descrição. Uma foto escura, borrada, ou que não mostre o produto inteiro, não chama a atenção para a compra. “A imagem deve ser esclarecedora para passar ao cliente a segurança necessária e tirar as dúvidas”, alerta Mikael Araújo.
5. Invista no marketing
O marketing na internet, chamado de marketing digital, é uma das principais maneiras das empresas se comunicarem com o público de forma direta e personalizada. É uma estratégia que pode ser feita por qualquer companhia.
A dica é: caso seja uma marca mais consolidada e estabelecida, o investimento pode ser mais focado em marketing de performance, que traz vendas diretas e tem foco na conversão. O representante da Star Of Service explica que, se for uma loja iniciante no mercado, o marketing deve ser dividido em um trabalho paralelo entre a construção de marca e o marketing de performance. “Neste caso, o trabalho vai ter um resultado melhor em uma perspectiva de longo prazo”.
6. Inove
Buscar novas formas de aprimorar sua marca pode ser uma boa saída para mantê-la sempre no mercado, mas, claro, desde que estas estejam de acordo com os desejos e interesses do público-alvo. “É sempre interessante fazer um estudo bem completo para lançar algo no meio on-line, para entender a adaptação ao canal de vendas e, principalmente, se o público do produto em questão está no meio digital”, explica Mikael Araújo.
7. E-mail marketing
O e-mail marketing é um canal de comunicação interessante, que deve ser utilizado de forma bem-estruturada e inteligente. A primeira regra é nunca comprar listas: o endereço de e-mail deve sempre ser fornecido pelo seu dono. Tenha cuidado com a frequência de envio para não ser considerado spam.
O texto precisa ser leve, informativo, e não parecer invasivo ou exaustivo para quem o recebe. “Deve ser usado para trazer novidades, ofertas, conteúdo e oportunidades aos consumidores. Deve falar a língua do público, mostrar as vantagens e fazer com que ele perceba que foi lembrado pela loja”, afirma o representante da Star Of Service.
Ele recomenda mandar e-mails em datas especiais, comerciais e quando houver ofertas exclusivas. Por fim, coloque ao final do e-mail uma opção para que a pessoa possa se descadastrar do recebimento de informações sobre a marca.
Os brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bilhões em recursos esquecidos no sistema financeiro até o fim de julho, divulgou nesta sexta-feira (6) o Banco Central (BC). Até agora, o Sistema de Valores a Receber (SVR) devolveu R$ 7,67 bilhões, de um total de R$ 16,23 bilhões postos à disposição pelas instituições financeiras.
As estatísticas do SVR são divulgadas com dois meses de defasagem. Em relação ao número de beneficiários, até o fim de julho, 22.201.251 correntistas haviam resgatado valores. Apesar de a marca ter ultrapassado os 22 milhões, isso representa apenas 32,8% do total de 67.691.066 correntistas incluídos na lista desde o início do programa, em fevereiro de 2022.
Entre os que já retiraram valores, 20.607.621 são pessoas físicas e 1.593.630, pessoas jurídicas. Entre os que ainda não fizeram o resgate, 41.878.403 são pessoas físicas e 3.611.412, pessoas jurídicas.
A maior parte das pessoas e empresas que ainda não fizeram o saque tem direito a pequenas quantias. Os valores a receber de até R$ 10 concentram 63,01% dos beneficiários. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 25,32% dos correntistas. As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 9,88% dos clientes. Só 1,78% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.
Depois de ficar fora do ar por quase um ano, o SVR foi reaberto em março de 2023, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas. Em julho, foram retirados R$ 280 milhões, alta em relação ao mês anterior, quando tinham sido resgatados R$ 270 milhões.
Melhorias
A atual fase do SVR tem novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também haverá uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.
Além dessas melhorias, há a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informa a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor. Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido.
Expansão
Desde a última terça-feira (3), o BC permite que empresas encerradas consultem valores no SVR. O resgate, no entanto, não pode ser feito pelo sistema, com o representante legal da empresa encerrada enviando a documentação necessária para a instituição financeira.
Como a empresa com CNPJ inativo não tem certificado digital, o acesso não era possível antes. Isso porque as consultas ao SVR são feitas exclusivamente por meio da conta Gov.br.
Agora o representante legal pode entrar no SVR com a conta pessoal Gov.br (do tipo ouro ou prata) e assinar um termo de responsabilidade para consultar os valores. A solução aplicada é semelhante ao acesso para a consulta de valores de pessoas falecidas.
Fontes de recursos
No ano passado, foram incluídas fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes do ano passado. Foram acrescentadas contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.
Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado. Eles são os seguintes: contas-corrente ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.
Golpes
O Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. O órgão ressalta que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos, que não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.
O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contatar o cidadão. O órgão também pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer tal tipo de pedido.