Cultivar hábitos saudáveis nas crianças pode ser uma difícil, já que vivemos em um mundo com tantas influências que podem despertar vontades que vão na contramão. Da alimentação ao uso de aparelhos tecnológicos, é possível criar algumas estratégias para melhorar as relações dos pequenos com uma rotina prazerosa e com mais saúde. Que tal aproveitar o mês das férias para observar e ajudar os filhos, começando pela leitura?
Um estudo com crianças menores de 5 anos realizado pelo Projeto Pipas, divulgado pelo Ministério da Saúde em 2023, mostrou que 24% delas não têm livro infantil ou de figuras em casa. A pesquisa também indicou que 33% dos participantes passam mais de duas horas por dia em frente a telas de TV, tablet ou smartphone. O levantamento considerou dados de mais de 13 mil crianças, de 0 a 5 anos, em 13 capitais brasileiras e no Distrito Federal.
Além de todos os benefícios que o hábito da leitura traz para qualquer pessoa, em qualquer idade, durante a infância ele contribui ainda mais para a formação do indivíduo. Por isso, separamos cinco indicações de livros perfeitos para a primeira infância até os mais grandinhos.
Neste livro se esconde uma traça (de Maria Amália Camargo e Ana Matsusaki)
Ideal para leitores iniciantes, que estão em processo de alfabetização, o livro traz, de forma lúdica, a história de uma traça escondida em suas páginas que, aos poucos, pode consumir todo o texto da obra, propondo às crianças e às suas famílias uma experiência estimulante.
Meninas (de Amma e Angélica Kalil)
Esse traz dez histórias de infância de grandes mulheres brasileiras. Os delicados desenhos de Amma se entrelaçam ao texto leve, com pitadas de humor e emoção. Ela assina com Angélica Kalil, parcerias de outros livros que já renderam Prêmio Jabuti. Da nadadora Maria Lenk à escritora Carolina Maria de Jesus, passando pela atriz Ruth de Souza, a jogadora Marta e a ativista hoje ministra dos Povos Indígenas Sonia Guajajara: é o sonho de cada uma que as conectam. Prefácio da educadora Nanda Luz, estudiosa das infâncias, e um belíssimo depoimento das autoras no final.
Para onde vai o que se perde? (de Maria Silvia Camargo e Heloisa Perucello)
O livro, voltado para leitores fluentes, que já conseguem exercer a habilidade de leitura de forma mais autônoma, acompanha a história de Laura, que se vê em apuros ao perder um objeto importantíssimo. Determinada, a menina se junta ao seu amigo Cadu para recuperá-lo. Em meio a criaturas incomuns e desafios fantásticos, a dupla descobre que as coisas mais importantes não são aquelas que se perdem, mas sim as que se encontram ao longo do caminho.
A árvore generosa (de Shel Silverstein)
Esse clássico é daqueles que emocionam porque fala de amor. Na história, a árvore e o menino tinham uma forte relação e se amavam, mas conforme ele vai crescendo, fica cada vez mais exigente em seus pedidos, e a árvore, mesmo com poucos recursos mas cheia de amor, continua a fazer tudo o que ele quer, até o fim.
Oficina da Beca (de Rodrigo Cordeiro)
Ao acompanhar a trajetória de Beca, uma menina muito criativa, os leitores brincantes, que estão descobrindo os livros, têm a oportunidade de conhecer uma personagem única que transforma os mais variados materiais do dia a dia em peças incríveis. Ao transformar materiais que seriam descartados, Beca conduz as crianças para um mundo de magia, imaginação e criatividade.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.