O festival Nordestesse aconteceu em Brasília e reuniu 14 marcas de moda da região Nordeste, com curadoria assinada por Pat Justino Vaz e Daniela Falcão. O evento foi realizado entre quarta (22) e sexta-feira (24), durante todo o dia, aberto ao público e com entrada gratuita, na Q.U.A.D.R.A Concept, no Lago Sul.
A abertura do evento contou com degustação de queijos e geleias regionais premiados.
Já no fim da tarde de quinta-feira (23), aconteceu um desfile das grifes. A programação se encerrou no dia seguinte, com drinques regionais.
Em sua 4ª edição na capital federal, o festival trouxe nomes já consolidados entre o público brasiliense e estreantes como Caroll Falcão, Duda Bradley, Gabriela Fiuza, Gamboa, Lu Madre, Milá e Vivil Guimarães.
Além das marcas de moda, também estiveram presentes a paraibana Kassuá @kassuabr com seus produtos gastronômicos e o designer pernambucano Fábio Melo @fabiomelodesign.
O Nordestesse é uma uma plataforma colaborativa, idealizada pela jornalista Daniela Falcão durante a pandemia, que fomenta estilistas e diretores criativos dos nove estados do Nordeste, com ênfase no design autoral e no resgate de tradições, saberes e matérias-primas da região.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.